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Acusado de matar a namorada com tiro após ‘roleta-russa’ tem 10 dias para responder acusação

Alessandro Magalhães passou por audiência na última segunda-feira (13) na 1ª Vara do Tribunal do Júri. Cristina Raquel dos Santos Barros, de 20 anos, morreu em maio do ano passado com um tiro na cabeça.

Alessandro Silva Magalhães tem 10 dias para responder acusação sobre morte de namorada
Após passar por audiência na última segunda-feira (13), Alessandro Silva Magalhães, acusado de matar a namorada Cristina Raquel dos Santos Barros, de 20 anos, tem um prazo de 10 dias para apresentar defesa à Justiça. A jovem foi morta com um tiro na cabeça no dia 10 de maio do ano passado no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco.
Magalhães foi preso no último dia 9 no bairro Conquista, mais de um ano após o crime. No dia 21 de julho, o juiz Alesson Braz aceitou a denúncia contra Magalhães e decretou a prisão dele, que foi efetuada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A justiça deu o prazo para que Magalhães possa responder à acusação, por escrito, por meio de advogado. Ele deve indicar se tem advogado particular ou se vai precisar de um defensor público.

Cristina Raquel dos Santos Barros, de 20 anos, morreu na madrugada de domingo (10) no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco
Denúncia
Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MP-AC), na tarde de 9 de maio de 2020, Magalhães passou a manusear um revólver, direcionando várias vezes contra a cabeça de sua namorada, simulando uma brincadeira, confirmando a informação inicial da brincadeira de roleta-russa. Porém, o crime não aconteceu no momento da suposta brincadeira.
“Durante a noite, o casal se dirigiu a um bar, onde tiveram um desentendimento, que era costumeiro. Depois de retornarem para casa, já na madrugada do dia 10 de maio. A vítima estava sentada sobre a cama quando Magalhães entrou no quarto apontando um revólver para ela e dizendo: ‘Eu não disse que tu ia morrer sua vagabunda?'”, diz a denúncia do MP.
Ainda conforme o órgão, por pensar que seria mais uma brincadeira, a vítima não esboçou reação, e o acusado efetuou o disparo que levou a morte de Cristina.
Por isso, ele foi denunciado por homicídio com a qualificadora de feminicídio, além de recurso que dificultou a defesa da vítima, pois ao simular uma brincadeira de roleta-russa desde a tarde anterior, acabou ocultando sua verdadeira intenção de matar a própria namorada, fazendo com que ela deixasse de tomar qualquer precaução que pudessem evitar a própria morte.


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