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Acre tem aumento de rebanho e de abates de bovinos, segundo relatório do IDAF

O rebanho bovino acreano passou de 2,5 milhões de cabeças em 2005 para 3,8 milhões na atualidade, um aumento que girou em torno de 50% na última década e que tem potencial de expansão para os próximos anos, com o impulso dos investimentos em novas tecnologias e melhoramento genético por parte dos pecuaristas, segundo publicação da Agência de Notícias do Acre.
Nos últimos 20 anos, o Governo do Acre fez grandes investimentos no setor de Defesa Sanitária Animal possibilitando o reconhecimento do estado como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, certificação dada pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) que promoveu, entre outros fatores, a valorização do rebanho acreano e o aquecimento do negócio na economia local.
O diretor técnico do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/Ac), Jessé Monteiro, explica que há 14 anos o estado era reconhecido internacionalmente pela OIE como Zona Livre de Aftosa Com Vacinação, mas desde novembro de 2019 a vacina contra a doença deixou de ser obrigatória após uma série de medidas adotadas pelo Estado.

Em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e iniciativa privada, por meio Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), o governo do Acre contratou novos veterinários e técnicos, ofereceu treinamento para toda as equipes, adquiriu novos equipamentos e reformou todas as unidades do Idaf nos municípios acreanos.
Sobre o aumento de abates de animais, o Idaf observou que o estado segue uma média relativamente constante ao longo dos últimos 4 anos, com uma leve queda no ano de 2020, o que pode ser um possível reflexo da pandemia da Covid-19. Se em 2019 o estado registrou 459.750 abates, em 2020 esse número foi para 404.217 animais abatidos.
Até agosto deste ano, o Idaf registrou 269.231 abates de bovídeos. Com ainda um trimestre para fechar o ano, os técnicos do Instituto destacam que é em geral nos últimos três meses que o número de abates dispara, o que deve significar uma retomada ao patamar do número de 2019.

De acordo com o presidente do Idaf, José Francisco Thum, a pecuária é um setor extremamente importante para a economia do Acre. Ele diz que após a crise causada pelo auge da pandemia de Covid-19, o momento atual é o da retomada com a expectativa de expansão do mercado e valorização da atividade.
“O governo seguirá firme, adotando todas as medidas necessárias para a expansão, com geração de mais empregos e renda para o estado, sendo esse o principal objetivo da gestão do governador Gladson Cameli”, disse Thum.


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