Para chegar a esse resultado, foram entrevistados 570 pais e mães, com filhos de 2 a 4 anos. O objetivo era entender como a pandemia mudou a rotina e o desenvolvimento das crianças.
Do total de participantes, 52% acreditam que a saúde emocional e as habilidades sociais dos pequenos foram prejudicadas. Enquanto isso, 20% acham que o desenvolvimento físico dos seus filhos foi afetado negativamente e 25% acreditam que o desenvolvimento da linguagem deixou a desejar.
Ainda que o levantamento não tivesse como objetivo entender os motivos que estão por trás dessa percepção das famílias, ele traz algumas pistas para isso. Dois em cada três (69%) pais acham que a falta de tempo para brincar com as crianças no home office trouxe um impacto negativo para o desenvolvimento das crianças. Menos tempo ao lado de parentes próximos também foi uma queixa comum: 63% dizem que a distância de pessoas queridas foi um fator que atrapalhou.
“Ninguém duvida que o impacto da pandemia nas oportunidades de vida de crianças e jovens terá repercussões por muitos anos – até décadas. Nossa própria pesquisa destacou o impacto desproporcional do fechamento de escolas sobre os alunos, especialmente os mais pobres, que têm mais dificuldades com o ensino em casa”, disse Peter Lampl, fundador e presidente da ONG.