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Rio Acre se aproxima de menor cota histórica e Defesa Civil da capital pede decretação de emergência

O baixo nível do Rio Acre já prejudica, principalmente, as comunidades da zona rural em Rio Branco. Na manhã desta quinta-feira (26), a manancial chegou a 1,36 metro e vem baixando em uma média de 1 a 2 centímetros por dia. A previsão da Defesa Civil é que o rio bata a menor cota história, que é de 1, 30 metro antes do final de agosto.


Foi em 17 de setembro de 2016 que o rio na capital registrou 1,30 metro, menor nível histórico já registrado desde 1971 – ano em que o manancial começou a ser monitorado.


Para tentar amenizar a seca nas comunidades rurais, a Defesa Civil Municipal iniciou desde o final de julho o abastecimento de caixas d’água em alguns bairros da capital que não são atendidos pelo Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa).


São cerca de 12 comunidades rurais que recebem esse reforço, segundo a Defesa Civil. Nessa quarta-feira (25), o coordenador da Defesa Civil Municipal, major Cláudio Falcão, disse que entregou o pedido para decretação de emergência no município para as áreas rurais.


O documento foi entregue no gabinete do prefeito Tião Bocalom, está sendo avaliado pela comissão jurídica e a previsão é que ele seja publicado ainda na sexta (27) ou segunda-feira (30).


“A decretação está certa. O que é importante destacar é que essa decretação vai ser dada por conta da estiagem para a localidade da zona rural, não é no município todo. São locais específicos que estão tendo prejuízo na piscicultura, agricultura e bacia leiteira”, diz.


O decreto agiliza e acelera medidas para amenizar os impactos da seca nessas comunidades. “Nós já estamos com o socorro na água potável, então a ideia é aumentar essa ajuda. E aí na Secretaria de Agricultura vamos avaliar o que pode ser feito também”, pontua.


Ainda segundo o major, a previsão é que a seca se agrave nos próximos dias.


“Nosso lema é se preparar para o pior, mas esperando o melhor sempre. Estamos esperando passar o triste recorde da menor marca, então já fiz reuniões de emergência com o Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), que deve assumir o abastecimento da capital nos próximos meses, para traçarmos estratégias”, explica.


O coordenador diz ainda que está mapeando locais com risco de fogo e pedindo relatórios da saúde municipal para saber como a seca, a fumaça e as altas temperaturas estão afetando os atendimentos de saúde na capital.


“O que temos de previsão é que chuvas devem ocorrer a partir da segunda quinzena de outubro, mas chuvas regulares somente em novembro, então vamos ter ainda uns dois meses críticos”, alerta.


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