Pesquisadores da Universidade de Oxford compararam as taxas de efetividade dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca na prevenção contra a variante do Sars-CoV-2
Cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, apontam em um novo estudo que a proteção gerada contra a variante Delta (B.1.617.2) do coronavírus pelas vacinas da Pfizer/BioNtech e da AstraZeneca enfraquece em três meses. As conclusões ainda não foram publicadas nem revisadas por pares, segundo a agência de notícias Reuters.
O estudo se baseia em quase 3 milhões de coletas de secreção de nariz e garganta realizadas na Grã-Bretanha, em um total de 380 mil adultos, entre 1º de dezembro de 2020 a 16 de maio de 2021. A ideia era contrastar os períodos antes e depois que a Delta se tornou prevalente no país.
Além disso, a pesquisa considerou 810 mil resultados de testes de Covid-19, realizados em 360 mil participantes entre 17 de maio a 1º de agosto de 2021. Com isso, os pesquisadores observaram que 90 dias depois da segunda aplicação da vacina da Pfizer/BioNTech, a eficácia contra a cepa caiu de 85% para 75%. Já no caso da AstraZeneca, a queda de efetividade foi um pouco menor: de 68% para 61% nesse período após as duas aplicações.
O declínio na eficácia dos dois imunizantes foi mais comum entre pessoas com 35 anos de idade ou mais. Além disso, de quatro a cinco meses após a segunda injeção, o nível de proteção das duas vacinas foi semelhante.
O estudo ressalta a preocupação dos cientistas com a variante Delta, que foi identificada pela primeira vez na Índia e está presente em mais de 130 países, inclusive no Brasil. Apesar de ambas as vacinas apresentarem queda na proteção contra a variante, os dois imunizantes “ainda estão se saindo bem” contra a cepa, de acordo com Sarah Walker, professora de estatística médica da Universidade de Oxford.
A pesquisa também aponta que pessoas que se infectam mesmo estando vacinadas apresentam carga viral semelhante àquela de indivíduos não vacinados. Porém, os autores fazem a ressalva de que seus resultados incluem dados de concentrações do Sars-CoV-2 na garganta, portanto, consideram apenas indicadores aproximados da gravidade de sintomas.
O estudo se baseia em quase 3 milhões de coletas de secreção de nariz e garganta realizadas na Grã-Bretanha, em um total de 380 mil adultos, entre 1º de dezembro de 2020 a 16 de maio de 2021. A ideia era contrastar os períodos antes e depois que a Delta se tornou prevalente no país.
Além disso, a pesquisa considerou 810 mil resultados de testes de Covid-19, realizados em 360 mil participantes entre 17 de maio a 1º de agosto de 2021. Com isso, os pesquisadores observaram que 90 dias depois da segunda aplicação da vacina da Pfizer/BioNTech, a eficácia contra a cepa caiu de 85% para 75%. Já no caso da AstraZeneca, a queda de efetividade foi um pouco menor: de 68% para 61% nesse período após as duas aplicações.
O declínio na eficácia dos dois imunizantes foi mais comum entre pessoas com 35 anos de idade ou mais. Além disso, de quatro a cinco meses após a segunda injeção, o nível de proteção das duas vacinas foi semelhante.
O estudo ressalta a preocupação dos cientistas com a variante Delta, que foi identificada pela primeira vez na Índia e está presente em mais de 130 países, inclusive no Brasil. Apesar de ambas as vacinas apresentarem queda na proteção contra a variante, os dois imunizantes “ainda estão se saindo bem” contra a cepa, de acordo com Sarah Walker, professora de estatística médica da Universidade de Oxford.
A pesquisa também aponta que pessoas que se infectam mesmo estando vacinadas apresentam carga viral semelhante àquela de indivíduos não vacinados. Porém, os autores fazem a ressalva de que seus resultados incluem dados de concentrações do Sars-CoV-2 na garganta, portanto, consideram apenas indicadores aproximados da gravidade de sintomas.