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Presos bandidos que abasteciam falsos sem terra com fuzis, escopetas, submetralhadoras e munições

A bandidagem que age na zona rural de Rondônia é abastecida com armamento pesado por organizações criminosas que ajudam a ampliar a violência e a morte. Grupos de guerrilha, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), abrigam, entre seus membros, gente de toda a espécie, incluindo uma minoria de assassinos, prontos para usar todas as armas que conseguem, contra quem se põe em seu caminho, durante suas ações de invasão e destruição de propriedades, Estado afora.
Nos últimos tempos, a crise recrudesceu, principalmente depois que dois PMs foram assassinados num dos distritos conflagrados de Porto Velho, em outubro passado. Os criminosos tornaram-se mais ousados, sempre recebendo a polícia à bala. Apoiados por entidades como, lamentavelmente, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Igreja Católica, que não faz distinção entre bandidos e os verdadeiros trabalhadores sem terra, esses sim, precisando sempre de apoio, o lado podre dentro dos movimentos sociais passou a se tornar cada vez mais brutal e violento.
Tanto na região de Porto Velho quanto no Cone Sul e, em outros municípios, como ocorreu há pouco em Machadinho do Oeste, os facínoras atacam, destroem e avisam: não temem a polícia. Dias atrás, na região de Nova Mamoré, foi preso um traficante de armas, que expunha um verdadeiro paiol de munições, vendendo diretamente aos criminosos. A partir daí, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), em parceria com a Força Nacional, Polícia Federal e até o Exército, via 17ª Brigada, uniram forças para combater esses traficantes, que vendem armamentos e municiam o crime.
No final de semana, uma grande ação conjunta em Porto Velho, Ji-Paraná, Seringueiras, São Miguel do Guaporé e Cacoal, cumpriu vários mandados de prisão, entre os que comercializam armas (fuzis, escopetas, pistolas, carabinas e até submetralhadoras), além de grande tipo de munições, que abastecem o grupo criminoso que age em diferentes pontos do Estado. O armamento – parte dele apreendido num dos conflitos ocorridos na Fazenda Galo Velho, em Porto Velho – era entregue ao braço armado da organização.
Tudo era usado não só nas invasões, como para impedir reintegrações de posse decretadas pela Justiça e, mais que isso, para enfrentamento com a polícia. Até que enfim, a mão pesada da Justiça, caiu sobre toda a organização, incluindo-se aí conhecidos empresários. Munidos de armas pesadas, os falsos sem terra atuam, escondendo-se entre grupos de pobres trabalhadores, os aliciando e ainda os mantendo sob estreito sistema de terror, sempre armados e prontos para tudo.
Há anos que propriedades eram invadidas e destruídas por esses bandidos, disfarçados de sem terra e nada lhes acontecia, pelo beneplácito de leis e de autoridades. Agora não! O Brasil mudou e, finalmente, ao menos nesta questão, estamos conseguindo saber exatamente quem é bandido e quem não é.
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