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Presídio feminino do Acre identifica 70 casos de sífilis, 1 de HIV e 2 de hepatite B

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) identificou nesta semana, durante rastreio de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em detentas reclusas no presídio feminino de Rio Branco, ao menos 73 mulheres com necessidades de tratamentos específicos para sífilis, HIV e hepatite B. A ação ocorreu visando e resguardar a população carcerária acreana no período de março a julho de 2021.
Identificadas, as presas que possuem algum tipo de IST passam a ser orientadas e iniciam o devido tratamento e acompanhamento com a equipe de saúde do presídio e da rede externa. A enfermeira de referência na unidade, Cinthia Souza, disse ao portal Agência de Notícias do Acre que todas as presas que dão entrada na triagem são liberadas aos pavilhões somente após a realização dos testes rápidos de HIV, sífilis, e hepatites B e C.
No caso da sífilis, o tratamento é imediato e realizado no presídio. “Com essa campanha, identificamos 70 casos positivos para sífilis, um caso de HIV e dois de hepatite B. Mas a campanha não para na identificação. Esses casos foram todos notificados e as detentas receberam a medicação para o tratamento das doenças”, explicou.
Atualmente, o presídio feminino conta com 259 presas, que são acompanhadas pela enfermeira de referência. A profissional realiza atendimentos de enfermagem três vezes por semana e, quando necessário, direciona casos ao clínico geral e demais especialidades médicas. De março a julho, 1.160 testes foram aplicados, alcançando um total de 291 mulheres.


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