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Polícia prende 4 pessoas da mesma família e coloca fim há quase 20 anos de abusos sexuais

Entre os presos está uma mulher de 77 anos, que é a matriarca da família. Segundo a polícia de MS, ela tinha conhecimento de tudo que acontecia e se omitiu. Ao todo, são mais de 10 vítimas identificadas

A Polícia Civil deflagrou operação nesta quinta-feira (19) para colocar fim há quase 20 anos de abusos sexuais dentro da mesma família, em Três Lagoas, na região leste do estado. Até o momento, 4 pessoas foram presas pela prática de diversos estupros de vulneráveis praticados contra crianças.


“Nós usamos imagens do drone e é possível perceber a sistemática familiar, já que todos os parentes moravam próximos, juntos. O convívio familiar era muito próximo e os autores são tios, primos, irmãos e há alguns casos de incesto também. É algo pesado, bem pesado”, afirmou ao G1 a delegada Nelly Gomes dos Santos, coordenadora da operação.

Segundo a delegada, os crimes estavam sendo investigados há cerca de 3 meses, sendo que, no mês anterior, houve a prisão do primeiro suspeito, sendo que a ação não foi divulgada para preservar as investigações.


De nome Sodoma e Gomorra, a operação é da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Três e conta com apoio do Serviço de Investigações Gerais (SIG) e a 2ª Delegacia de Polícia, tendo o envolvimento de 24 investigadores e 5 delegados.


Dos 5 presos, são quatro homens e uma mulher, sendo dois deles irmãos e o terceiro é filho de um deles e o quarto é sobrinho. A mulher é a matriarca da família, uma senhora de 77 anos, que tinha conhecimento de tudo que acontecia e se omitiu, ainda conforme a polícia.


Investigação ocorre há cerca de 3 meses em delegacia de MS e cinco pessoas foram presas até o momento — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Investigação ocorre há cerca de 3 meses em delegacia de MS e cinco pessoas foram presas até o momento — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Até o momento, a polícia ressaltou que pouco mais de 10 vítimas foram identificadas, entre primas, irmãs e sobrinhas dos autores. “Com a prisão nós acreditamos que mais vítimas sejam identificadas, pois, terão coragem de denunciar”, ressaltou Gomes.


Nos autos do inquérito, conta que a primeira vítima sofreu o primeiro abuso quando tinha apenas 8 anos de idade, há mais de 17 anos. São crianças e adolescentes com idades entre 5 a 13 anos, que conviviam em um mesmo núcleo familiar e, apesar de pedirem ajuda e tentarem denunciar, foram negligenciadas e obrigadas a se calar por anos.


Ainda conforme a polícia, uma delas, quando tentou contar o que acontecia, foi espancada com uma corrente, por um dos autores, com a conivência da avó.


Agora a polícia ressalta que a investigação continua para a identificação de possíveis novas vítimas e a punição dos envolvidos. Nesta manhã (19), às 9h30 (de MS), está marcada uma coletiva na Delegacia Regional de Três Lagoas.


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