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‘Parem de matar’: pede líder indígena ao falar sobre garota estuprada e jogada de penhasco

Sonia Guajajara fez a postagem nas redes sociais e lembrou da morte da menina, de 11 anos, que era da etnia Guarani Kaiowá. Cinco homens confessaram o crime e seguem presos, entre eles o tio da vítima

A líder indígena, Sonia Guajajara lamentou em suas redes socais o feminicídio de uma criança da etnia Guarani Kaiowá, de 11 anos (veja postagem acima).


Conforme as informações dadas pela Polícia Civil, no dia 9 de agosto, a garota foi vítima de estupro coletivo e morreu ao ser jogada de um penhasco, com mais de 20 metros de altura


Sonia relembra também em sua postagem o assassinato de Daiana Kaingang, morta brutalmente no Rio Grande do Sul.


“Parem de matar o corpo e futuro de nossas crianças e Jovens. Exigimos justiça”, implorou a ativista em suas redes.

Entenda o caso

Conforme as informações dadas pela Polícia Civil, no dia 9 de agosto, uma menina da etnia Guarani Kaiowá, de 11 anos, foi vítima de estupro coletivo e morreu ao ser jogada de um penhasco, com mais de 20 metros de altura. Ao todo, cinco suspeitos confessos foram presos, nessa terça (10).


Dos cinco homens, três eram adolescentes, e dois adultos, sendo um desses tio da vítima. À polícia, os suspeitos disseram que dois adolescentes foram os responsáveis por buscar a criança na casa dela. No local, começaram ingerir bebida alcoólica e em determinado momento, os jovens disseram ter arrastado a vítima pelos cabelos até a pedreira.


“Os menores confessaram que receberam uma proposta em dinheiro para arrastar a menina para o local [penhasco]. No fim, não tinha sido uma proposta em dinheiro, mas sim os quatro combinaram de levar ela ao penhasco e estuprá-la. Levaram a menina a força ao local, deram socos e machucaram ela no caminho”, disse o delegado Erasmo Cubas, responsável pelo caso.
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