Sirlene Silvério atendeu a ocorrência de batida entre dois carros, em Godoy Moreira (PR); três pessoas morreram na colisão e outras sete ficaram feridas
Sirlene Silvério de Souza, de 45 anos, chegou ao local da colisão sem saber quem encontraria. Mas começou a ficar apreensiva quando estava prestes a chegar ao acidente e recebeu um telefonema de um amigo. Seu interlocutor “mudou o tom de voz” quando soube que ela atenderia às vítimas do acidente.
– Eu desliguei o celular já rezando. E quando a ambulância estacionou eu percebi que não era uma batida simples, mas de grandes proporções. Eu vi pessoas caídas no chão, machucadas, e reconheci o carro. As pessoas tentaram me acalmar, mas eu quis ir em direção ao veículo, e me deparei com meu filho morto e preso nas ferragens – disse Sirlene.
A técnica de enfermagem ainda checou o pulso do filho, mas não havia batimentos cardíacos. Mateus estava “abraçado” ao volante, sangrando pelo ouvido direito. A reação de Sirlene foi se ajoelhar ao lado do jovem e, novamente, fazer uma oração.
– Eu ajudei a tirar meu filho dignamente, coloquei na maca, coloquei tábua cervical. Mas o médico falou que ele realmente estava em óbito. Eu ainda pedi para levá-lo ao hospital, porque eu estava sendo forte como técnica, mas também sou mãe, e tinha a esperança de um milagre – afirmou Sirlene.
Resignada, a profissional de saúde chorou com seu filho nos braços. Mateus tinha completado 24 anos na véspera e ganhou uma festa surpresa, organizada pela mãe. Para Sirlene, foi uma espécie de despedida, uma última oportunidade de mostrar o quanto amava o filho.
Socorro a sobreviventes
Mas ainda havia sobreviventes que necessitavam de cuidados. Então Sirlene decidiu manter-se firme para ajudar a salvar outras vidas. Ela reuniu forças e foi socorrer uma das amigas de seu filho, que estava no banco de trás do carro.
A jovem teve traumas nos pés e no quadril. Ela passou por cirurgias e está se recuperando bem. No entanto, uma outra passageira do veículo guiado por Mateus, que estava no banco da frente, acabou morta no acidente.
O motorista do outro carro envolvido na batida também morreu. Além dos três mortos, sete pessoas ficaram feridas. No início da noite desta quarta-feira, dois deles ainda estavam internados em estado grave em hospitais da região.
– Eu desliguei o celular já rezando. E quando a ambulância estacionou eu percebi que não era uma batida simples, mas de grandes proporções. Eu vi pessoas caídas no chão, machucadas, e reconheci o carro. As pessoas tentaram me acalmar, mas eu quis ir em direção ao veículo, e me deparei com meu filho morto e preso nas ferragens – disse Sirlene.
A técnica de enfermagem ainda checou o pulso do filho, mas não havia batimentos cardíacos. Mateus estava “abraçado” ao volante, sangrando pelo ouvido direito. A reação de Sirlene foi se ajoelhar ao lado do jovem e, novamente, fazer uma oração.
– Eu ajudei a tirar meu filho dignamente, coloquei na maca, coloquei tábua cervical. Mas o médico falou que ele realmente estava em óbito. Eu ainda pedi para levá-lo ao hospital, porque eu estava sendo forte como técnica, mas também sou mãe, e tinha a esperança de um milagre – afirmou Sirlene.
Resignada, a profissional de saúde chorou com seu filho nos braços. Mateus tinha completado 24 anos na véspera e ganhou uma festa surpresa, organizada pela mãe. Para Sirlene, foi uma espécie de despedida, uma última oportunidade de mostrar o quanto amava o filho.
Socorro a sobreviventes
Mas ainda havia sobreviventes que necessitavam de cuidados. Então Sirlene decidiu manter-se firme para ajudar a salvar outras vidas. Ela reuniu forças e foi socorrer uma das amigas de seu filho, que estava no banco de trás do carro.
A jovem teve traumas nos pés e no quadril. Ela passou por cirurgias e está se recuperando bem. No entanto, uma outra passageira do veículo guiado por Mateus, que estava no banco da frente, acabou morta no acidente.
O motorista do outro carro envolvido na batida também morreu. Além dos três mortos, sete pessoas ficaram feridas. No início da noite desta quarta-feira, dois deles ainda estavam internados em estado grave em hospitais da região.