Um exemplar de um tipo de escorpião que muitos cientistas julgavam extintos no Brasil, o chamado “amarelo amazônico”, apareceu, na semana que passou, em Manaus (AM). O mais incrível é que o encontro deu-se do Museu da Amazônia (MUSA), no bairro Cidade de Deus, zona Norte de Manaus.
“Foi um momento de extrema sorte, por encontrarmos essa espécie dentro do MUSA. Dificilmente é observado, por viver muito provavelmente na copa das árvores”, conta o zoólogo Thiago Carvalho, Mestre em Zoologia pela UFAM, na área de Ciências Naturais, citado pelo porta lde notícias amazonense Em Tempo. De acordo com o zóologo, o escorpião foi incluído no acervo vivo da exposição “Casa dos Aracnídeos” do MUSA.
Agora a espécie, cercada de mistérios, que há 19 anos não era vista no país, poderá ser conhecida por estudantes e cientistas numa visita ao Museu da Amazônia. O animal é considerado raro e possui comportamento arborícola – por habitar as copas mais altas de florestas preservadas, não são avistados em áreas urbanizadas.
Esse comportamento também dificulta seu encontro com pesquisadores, causando desconhecimento sobre aspectos ecológicos. Poucos indivíduos foram registrados, e praticamente nenhum trabalho longo de criação desses animais, que descreveria seu desenvolvimento, comportamento, longevidade, corte e cópula.
O escorpião amarelo amazônico (𝑇𝑖𝑡𝑦𝑢𝑠 𝑟𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑒) é considerado uma das espécies mais raras de escorpião da região amazônica. Esta espécie é diferente dos demais escorpiões amarelos mais comuns, que ocorrem no sul, sudeste e nordeste brasileiro. Pertencente ao gênero 𝑇𝑖𝑡𝑦𝑢𝑠, este escorpião também pode ser considerado uma espécie de importância médica.
O 𝑇𝑖𝑡𝑦𝑢𝑠 𝑟𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑒 foi descrito pelo pesquisador franco-brasileiro Wilson R. Lourenço em 1988. No Brasil ocorrem cerca de 160 espécies diferentes de escorpião conhecidas, sendo que a grande maioria não são perigosas. Os acidentes com esta espécie são muito raros pois a espécie quase nunca entra em contato com o ser humano. De acordo com Lourenço, há outra espécie amarelo claro (𝑇𝑖𝑡𝑦𝑢𝑠 𝑠𝑡𝑟𝑎𝑛𝑑𝑖) descrita em 1939 por Werner, que se assemelha ao 𝑇. 𝑟𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑒.
O Museu da Amazônia possui um espaço dedicado exclusivamente ao estudo e apresentação dos aracnídeos ao público: “Casa dos Aracnídeos”. O acervo conta agora com dezesseis espécies amazônicas, e todas ocorrem dentro da Reserva Adolpho Ducke, onde fica localizado o MUSA. O espaço da exposição é um local de divulgação e turismo científico, contribuindo para despertar curiosidade e respeito acerca dos animais, além de estudos sobre seu comportamento e desenvolvimento.
Agora a espécie, cercada de mistérios, que há 19 anos não era vista no país, poderá ser conhecida por estudantes e cientistas numa visita ao Museu da Amazônia. O animal é considerado raro e possui comportamento arborícola – por habitar as copas mais altas de florestas preservadas, não são avistados em áreas urbanizadas.
Esse comportamento também dificulta seu encontro com pesquisadores, causando desconhecimento sobre aspectos ecológicos. Poucos indivíduos foram registrados, e praticamente nenhum trabalho longo de criação desses animais, que descreveria seu desenvolvimento, comportamento, longevidade, corte e cópula.
O escorpião amarelo amazônico (𝑇𝑖𝑡𝑦𝑢𝑠 𝑟𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑒) é considerado uma das espécies mais raras de escorpião da região amazônica. Esta espécie é diferente dos demais escorpiões amarelos mais comuns, que ocorrem no sul, sudeste e nordeste brasileiro. Pertencente ao gênero 𝑇𝑖𝑡𝑦𝑢𝑠, este escorpião também pode ser considerado uma espécie de importância médica.
O 𝑇𝑖𝑡𝑦𝑢𝑠 𝑟𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑒 foi descrito pelo pesquisador franco-brasileiro Wilson R. Lourenço em 1988. No Brasil ocorrem cerca de 160 espécies diferentes de escorpião conhecidas, sendo que a grande maioria não são perigosas. Os acidentes com esta espécie são muito raros pois a espécie quase nunca entra em contato com o ser humano. De acordo com Lourenço, há outra espécie amarelo claro (𝑇𝑖𝑡𝑦𝑢𝑠 𝑠𝑡𝑟𝑎𝑛𝑑𝑖) descrita em 1939 por Werner, que se assemelha ao 𝑇. 𝑟𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎𝑒.
O Museu da Amazônia possui um espaço dedicado exclusivamente ao estudo e apresentação dos aracnídeos ao público: “Casa dos Aracnídeos”. O acervo conta agora com dezesseis espécies amazônicas, e todas ocorrem dentro da Reserva Adolpho Ducke, onde fica localizado o MUSA. O espaço da exposição é um local de divulgação e turismo científico, contribuindo para despertar curiosidade e respeito acerca dos animais, além de estudos sobre seu comportamento e desenvolvimento.