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Doze pessoas foram mortas de forma violenta no Acre no mês de julho

Dados oficiais repassados ao G1 pela Segurança Pública do Acre mostram que 12 pessoas morreram de forma violenta no estado. O levantamento computou o número de homicídios dolosos e feminicídios registrados durante o mês nas cidades acreanas.


Em julho, não houve mortes por latrocínio, roubo seguido de morte, nem por ação policial e nem lesão corporal seguida de morte. Os registros são de três feminicídios e nove homicídios dolosos.


Entre os feminicídios está o caso de Adriana Paulichen, conhecida como Anna, de 23 anos, que foi morta a golpes de faca e por estrangulamento, no dia 9 de julho, no bairro Estação Experimental, em Rio Branco.


O marido dela, Hitalo Marinho Gouveia, de 33 anos, foi preso e o confessou ter matado a esposa. Continua preso e o juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco e Auditoria Militar, aceitou a denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC) por crime torpe contra mulher por razões do sexo feminino (feminicídio), com recurso que dificultou a defesa da vítima.


No dia 18 de julho, Eduarda da Cruz Silva, de 27 anos, estava cozinhando quando foi esfaqueada pelo marido na frente de uma mulher e da filha de dois anos. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O caso ocorreu no bairro Cruzeirinho Novo e o suspeito fugiu após cometer o crime.


A Polícia Civil já ouviu formalmente duas testemunhas sobre o crime e não descarta a possibilidade de ele ter sido morto após fugir do local do crime.


No mês passado, o estado acreano confirmou 21 mortes violentas durante todo o mês. Do total desse casos, 19 foram de vítimas de homicídio doloso. Não houve registro de feminicídio ou latrocínio. Uma pessoa morreu durante ação policial no estado e uma foi vítima de lesão corporal seguida de morte.


Dados de 2021

Até o mês de julho, o Acre já registrou 132 duas mortes violentas. O ano começou com 17 mortes em janeiro, seguiu com o mesmo número em fevereiro e subiu para 28 em março.


No mês seguinte, em abril, foram atendidos 18 casos de homicídios dolosos no estado acreano. O levantamento mostrou que em maio e junho houve alta nos registros de mortes violentas, sendo 19 e 21, respectivamente.


Em julho foi registrada uma queda de mais de 42% nos casos de mortes violentas e o número fechou em 12.


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