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Bolsonaro não descarta nova prorrogação do auxílio emergencial até 2022

Atualmente o auxílio emergencial contempla cerca de 39,1 milhão de brasileiros que recebem parcelas nos valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375

Um comunicado feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira, 30, mencionou a possibilidade de o auxílio emergencial ter uma nova prorrogação. Lembrando que recentemente o Governo Federal já confirmou a extensão do benefício por mais três meses.


De acordo com Bolsonaro, uma nova prorrogação seria efetivada caso a pandemia da Covid-19 não se estabilize mesmo com o avanço do calendário de vacinação.

“SE PORVENTURA CONTINUAR, NÓS MANTEREMOS O AUXÍLIO EMERGENCIAL” DECLAROU O PRESIDENTE DURANTE UMA ENTREVISTA À 89 FM, RÁDIO PAULISTA.


Atualmente o auxílio emergencial contempla cerca de 39,1 milhão de brasileiros que recebem parcelas nos valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375.
A quantia é abaixo da oferta de 2020 que pagava parcelas de R$ 600 e depois R$ 300, além da cota dupla para mães solteiras chefes de família, que receberam R$ 1.200 e R$ 600, respectivamente.
A parcela reduzida foi um dos pontos capazes de permitir que o auxílio emergencial voltasse a ser pago este ano, após três meses de espera, de janeiro a março.
Mesmo diante de todas as iniciativas, Bolsonaro não vê a manutenção do benefício a longo prazo como algo positivo, pois seria capaz de aumentar ainda mais a dívida pública do Brasil.


Apesar de cogitar uma nova prorrogação do auxílio emergencial, Bolsonaro alega que a economia brasileira está se recuperando gradativamente, ainda que em passos lentos.
Ele confessou que a prioridade do momento deveria ser a de aplicar e economizar recursos visando a evolução da economia e, manter o auxílio emergencial não é a alternativa mais viável mesmo que seja de extrema importância para famílias em situação de vulnerabilidade social.
Em contrapartida, se o auxílio emergencial for prorrogado, haverá uma brecha no Orçamento de 2021 capaz de beneficiar o Bolsa Família. Embora a intenção do Governo Federal seja a de lançar o novo programa de transferência de renda ainda este ano, se houver a extensão do benefício emergencial o lançamento seria adiado para 2022.
Isso porque, os beneficiários do Bolsa Família fazem parte dos grupos com direito ao auxílio emergencial, motivo pelo qual o programa original está suspenso desde o ano passado.
É importante mencionar que o retorno do Bolsa Família ainda este ano não deve ser visto apenas como uma possibilidade, mas como uma realidade que precisa ser concretizada em breve. Pois 2022 é ano de eleições, portanto qualquer reformulação fica proibida durante todo este período.
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