Um incidente envolvendo um Boeing 737 MAX-8 foi nesta semana ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), após a aeronave sofrer uma pane em um dos motores durante voo.
A ocorrência aconteceu com a aeronave registrada sob a matrícula PR-XMC, operada pela Gol Linhas Aéreas, quando fazia um voo regular de passageiros entre a cidade de Brasília, no Distrito Federal, e de Rio Branco, no Acre.
Segundo consta no banco de dados do CENIPA, a aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Brasília às 20h56 (horário local) de ontem, dia 16 de agosto, com 6 tripulantes e 133 passageiros a bordo.
Durante o voo de cruzeiro, a 36.000 pés segundo dados de rastreamento da plataforma RadarBox, o 737 MAX apresentou uma indicação de ‘ENGINE OIL FILTER BYPASS’ do motor #1, indicando que o óleo deste motor estava desviando do filtro de óleo pelo canal de bypass.
Esse canal de desvio atua como se fosse uma válvula de escape, ou seja, quando há um problema com o filtro, como um entupimento, por exemplo, o canal garante que o óleo continue fluindo pelo motor, mesmo que sem ser filtrado, para evitar que os componentes internos sejam danificados por uma falta de lubrificação e/ou superaquecimento.
Com a indicação, os pilotos reduziram o motor para marcha lenta e iniciaram a consulta nos manuais e checklist referentes ao problema. No entanto, segundo o CENIPA, sem sucesso nas tratativas do problema em voo, o próprio checklist levou os pilotos a realizarem o ‘ENGINE IN-FLIGHT SHUTDOWN’, ou seja, o desligamento proposital do motor #1 para preservação do mesmo.
Após o desligamento do motor, a tripulação decidiu alternar para o Aeroporto Internacional de Porto Velho, declarando “PAN-PAN” – mensagem na frequência de rádio que indica uma situação de urgência, ou seja, que não representava risco iminente às pessoas ou à aeronave, mas necessitava de atenção especial até a conclusão do voo.
Dados registrados pela plataforma RadarBox mostram a aeronave cumprindo o voo de número G3-1714, até o momento em que ela alterna em direção a Porto Velho, em Rondônia, que estava um pouco mais próxima do que Rio Branco.
O Boeing 737 MAX pousou no Aeroporto Internacional de Porto Velhos às 23h01, cerca de 3 horas após decolar de Brasília. O jato chegou no aeroporto sem novas intercorrências e todos os passageiros foram desembarcados normalmente.
Até a publicação desta matéria, quase 24 horas após o pouso, o jato de matrícula PR-XMC continua em solo em Porto Velho.
Vale ressaltar que o problema de motor neste incidente não tem ligação nenhuma com o MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System), sistema que foi responsável pelos acidentes dos dois Boeings 737 MAX e que foi atualizado após a descoberta do problema.
Segundo consta no banco de dados do CENIPA, a aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Brasília às 20h56 (horário local) de ontem, dia 16 de agosto, com 6 tripulantes e 133 passageiros a bordo.
Durante o voo de cruzeiro, a 36.000 pés segundo dados de rastreamento da plataforma RadarBox, o 737 MAX apresentou uma indicação de ‘ENGINE OIL FILTER BYPASS’ do motor #1, indicando que o óleo deste motor estava desviando do filtro de óleo pelo canal de bypass.
Esse canal de desvio atua como se fosse uma válvula de escape, ou seja, quando há um problema com o filtro, como um entupimento, por exemplo, o canal garante que o óleo continue fluindo pelo motor, mesmo que sem ser filtrado, para evitar que os componentes internos sejam danificados por uma falta de lubrificação e/ou superaquecimento.
Com a indicação, os pilotos reduziram o motor para marcha lenta e iniciaram a consulta nos manuais e checklist referentes ao problema. No entanto, segundo o CENIPA, sem sucesso nas tratativas do problema em voo, o próprio checklist levou os pilotos a realizarem o ‘ENGINE IN-FLIGHT SHUTDOWN’, ou seja, o desligamento proposital do motor #1 para preservação do mesmo.
Após o desligamento do motor, a tripulação decidiu alternar para o Aeroporto Internacional de Porto Velho, declarando “PAN-PAN” – mensagem na frequência de rádio que indica uma situação de urgência, ou seja, que não representava risco iminente às pessoas ou à aeronave, mas necessitava de atenção especial até a conclusão do voo.
Dados registrados pela plataforma RadarBox mostram a aeronave cumprindo o voo de número G3-1714, até o momento em que ela alterna em direção a Porto Velho, em Rondônia, que estava um pouco mais próxima do que Rio Branco.
O Boeing 737 MAX pousou no Aeroporto Internacional de Porto Velhos às 23h01, cerca de 3 horas após decolar de Brasília. O jato chegou no aeroporto sem novas intercorrências e todos os passageiros foram desembarcados normalmente.
Até a publicação desta matéria, quase 24 horas após o pouso, o jato de matrícula PR-XMC continua em solo em Porto Velho.
Vale ressaltar que o problema de motor neste incidente não tem ligação nenhuma com o MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System), sistema que foi responsável pelos acidentes dos dois Boeings 737 MAX e que foi atualizado após a descoberta do problema.