Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo blog relatam que os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao Supremo e o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes criaram uma unidade inédita entre os integrantes da Corte.
Bolsonaro tem feito ataques recorrentes aos ministros do STF e à Corte. Nesta sexta-feira (23), o presidente apresentou ao Senado um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.
Ministros declararam que, mesmo entre aqueles que normalmente discordam em plenário sobre interpretações do direito, o que tem pesado agora é um ambiente de solidariedade.
“O que há é um ataque não só ao Judiciário, mas a democracia como um todo. Por isso, esse ambiente de solidariedade e unidade. Todo mundo percebeu que pode ser o próximo alvo desses ataques”, disse ao blog um integrante do STF.
Na Corte, há um sentimento de que Bolsonaro vai continuar tensionando essa relação institucional com ataques. Isso porque ele pretende alimentar seus apoiadores mais radicais, de olho nas eleições de 2022.
Por isso mesmo, a percepção de ministros da Corte é que será preciso manter essa unidade interna para criar esse contraponto institucional e manter o foco em investigações em curso contra o próprio presidente Bolsonaro e aliados.
Ministros declararam que, mesmo entre aqueles que normalmente discordam em plenário sobre interpretações do direito, o que tem pesado agora é um ambiente de solidariedade.
“O que há é um ataque não só ao Judiciário, mas a democracia como um todo. Por isso, esse ambiente de solidariedade e unidade. Todo mundo percebeu que pode ser o próximo alvo desses ataques”, disse ao blog um integrante do STF.
Na Corte, há um sentimento de que Bolsonaro vai continuar tensionando essa relação institucional com ataques. Isso porque ele pretende alimentar seus apoiadores mais radicais, de olho nas eleições de 2022.
Por isso mesmo, a percepção de ministros da Corte é que será preciso manter essa unidade interna para criar esse contraponto institucional e manter o foco em investigações em curso contra o próprio presidente Bolsonaro e aliados.
