Voto impresso: substituto de Ciro Nogueira à frente do PP defende ‘meio-termo’

André Fufuca afirmou que concorda com a ideia de que parte das urnas seja auditada com o uso de cédulas físicas

O presidente em exercício do Progressistas, André Fufuca (PP-MA), que assumiu no lugar de Ciro Nogueira, afirmou à CNN que é a favor de um “meio-termo” na discussão do voto impresso. O PP é uma das legendas que vem se manifestando contra a mudança nas urnas eletrônicas em 2022. Com a ida de Ciro para Casa Civil, Fufuca está no comando do partido.


À coluna, ele afirmou que respeita o direcionamento da sigla mas, ao mesmo tempo, quer debater a ideia. “Vou respeitar o entendimento vigente do partido. Mas a partir do debate, pode avançar em um meio termo sobre o voto impresso no país”, afirma. Fufuca concorda com a ideia de que parte das urnas seja auditada com o uso de cédulas físicas, o chamado voto impresso, que cairia em uma urna lacrada para verificação. “Não podem ser todas as urnas mas também acho válida essa discussão de uma parte ser verificada”, afirma.


Há sugestões na Câmara de que pelo menos 2% das urnas eletrônicas passem a ter o sistema de voto impresso acoplado.


À frente agora do PP, Fufuca afirma que vai se reunir na próxima semana com o líder do partido na Câmara, Cacá Leão e outros parlamentares do Progressistas que compõem a comissão que discute a PEC do Voto Impresso. A votação está prevista para agosto. O relator do texto, Filipe Barros, afirma que voltará do recesso com um texto remodelado, em busca de consenso.


Apesar do ambiente pouco favorável, em que a maioria dos partidos já se manifestou contra a proposta, governistas trabalham para o texto não morrer na comissão. O objetivo é conseguir que a proposta vá à votação em plenário, onde seriam necessários 308 votos para aprovar.


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