Vereador denuncia que colchões comprados pela Prefeitura durante alagação ainda não foram entregues à população

Na sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira (15), o vereador Fábio Araújo, líder do PDT, apresentou uma denúncia de que colchões comprados pela Prefeitura de Rio Branco para a população atingida pela enchente do Rio Acre ainda estão guardados em um prédio de particular.


“Passamos por um momento difícil na nossa cidade no início do ano com famílias desabrigadas e foram feitos investimentos do governo federal, destinando recursos públicos para o Município auxiliar a população. A Prefeitura fez uma dispensa de licitação para compra de 3.863 colchões de uma empresa da cidade de Arapongas, no Paraná, a Bruno do Espírito Santo Pierrin – Indústria e Comércio de Espuma, no valor total de R$ 965,75 mil e a dúvida que trago para esta Casa é por que boa parte destes colchões ainda está armazenado, em um prédio particular, onde foi comitê do Bocalom, próximo ao Skate Park?”, questionou o vereador.


Apresentando imagens do local onde estão os colchões mencionados, Fábio Araújo indagou ainda a doação destes colchões, recentemente, para moradores do Quixadá, que como lembrou deveriam ter sido doados para as famílias atingidas pela alagação.


Ao concluir, o parlamentar apresentou requerimento, pedindo ao coordenador da Defesa Civil Municipal cópia do processo e do contrato dessa compra com dispensa de licitação e da prestação de contas de quem recebeu os referidos colchões.


Ramais da Dignidade – Fábio Araújo também voltou a cobrar as melhorias nos ramais prometidas pelo prefeito Bocalom. “Ele veio a público e prometeu para a nossa população que em 90 dias iria trabalhar em 2.200 quilômetros de ramais e nesses 58 dias eu verifiquei in loco que as máquinas passaram em somente 120 km, faltando apenas 32 dias para concluir o prazo da meta que ele estabeleceu. Falta 2,080 mil a serem feitos e provavelmente o nosso prefeito não vai cumprir o que prometeu.”, disse o vereador, que no último final de semana esteve percorrendo a zona rural da cidade.


Para Fábio Araújo a situação é grave. “É um descaso, falta de planejamento e falta de organização com a manutenção da nossa cidade não somente nos ramais, mas também na pavimentação de ruas, nos serviços de tapa buracos. Não se vê um serviço de qualidade, eficiente e o inverno já está batendo na porta, só temos mais dois meses e nesses 120 km o que verificamos é que na primeira chuva já volta a ficar intrafegável,” salientou..


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