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Trava de segurança de capacete evitou que mulher fosse degolada por linha de pipa com cerol

A tradição de soltar pipa é antiga, mas nos tempos atuais especialmente, pode se tornar uma brincadeira perigosa.


São inúmeros os relatos de pessoas que já foram atingidas por linha de pipa com cerol, causando ferimentos na maioria dos casos no pescoço, principalmente em ciclistas, pedestres e motoqueiros. Há diversos registro de vítimas fatais no Brasil afora, inclusive em Cruzeiro do Sul.


Na tarde desta quinta-feira,8, Darcila Tais Cruz de Oliveira, 24, residente na Vila Rica, pilotava uma moto Biz, momento em que passava com o seu veículo pelo bairro Aeroporto Velho. A moça levou um golpe superficial no pescoço e só não foi degolada pela linha de pipa com cerol, graças a trava do seu capacete, que teve parte cortada, impedindo um corte profundo no local, que poderia ter lhe custado a vida.


O lugar onde crianças e jovens brincavam, fica em uma área de campo onde as pessoas usam para fazer piqueniques, tirar fotos e agora devido muito tempo livre por causa da pandemia, o local também vem sendo usado para a prática de soltar pipa.


“Ontem quando eu estava andando na motocicleta fui surpreendida com a linha no meu pescoço. Minha reação foi segurar a linha. Estacionei, verifiquei meu pescoço e vi que estava com o corte e a parte lateral também. A linha conseguiu cortar a parte da trava do meu capacete. Em seguida fui no posto de saúde e a moça do atendimento afirmou que eu não era a primeira a ser atendida por conta da linha de cerol”, relatou.


Em Cruzeiro do Sul existe em vigor uma lei municipal, desde 2004, de autoria do então vereador Zequinha Lima, que proíbe o uso de pipas com uso de cerol na zona urbana da cidade.


A multa para esse tipo de crime é estipulada em 217 UNIFP (unidade monetária municipal), atualmente equivalente a R$ 603,26.


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