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Piloto é obrigado a despejar sua carga 5 minutos após decolar no Amazonas

O comandante de um helicóptero H175 da Omni Air Táxi Aéreo, de registro PR-OTD, foi obrigado a alijar a carga externa que levava após ela apresentar instabilidade, cinco minutos após ter decolado. A ocorrência ocorreu em 2 de julho e foi registrada no CENIPA como incidente.

Segundo o relatório inserido no sistema do órgão, a aeronave decolou do aeródromo de Porto Urucu, localizado no município de Coari (AM), por volta das 10h30, locais com destino a um local não registrado conhecido como SMT03, localizado na mesma cidade. O objetivo era o transporte de uma carga externa presa ao helicóptero.


No entanto, logo após a decolagem, com cerca de cinco minutos de voo, a carga externa apresentou instabilidade e o comandante realizou seu alijamento, ou seja, desconectou a carga, que caiu no solo.


A aeronave retornou para a origem e pousou normalmente. O que estava sendo transportado não foi divulgado, no entanto sabe-se que a aeronave tem estado alocada para realizar serviços para a Petrobras.


Especialmente em Coari, a petrolífera tem um terminal aquaviário, que é fundamental para o escoamento de petróleo e gás produzido na região de Urucu. Ele recebe esses produtos pelo oleoduto Rio Solimões, armazena e entrega a navios para o abastecimento de petróleo da Refinaria de Manaus e suprimento do mercado de GLP nos estados do Pará, Rondônia, Maranhão e parte do Ceará e de Pernambuco. Terminal operado pela subsidiária Transpetro.


O helicóptero


Segundo informações levantadas pelo canal Aviação Amazônia, o PR-OTD chegou ao Brasil no final de 2020 e foi o primeiro helicóptero modelo H175 em serviço no Brasil, sendo o primeiro deste modelo a transportar carga externa no mundo.


AEROIN Desenvolvido pela fabricante europeia AIRBUS com a missão de operar em áreas de exploração de óleo e gás. O H175 da OMNI pode transportar 16 passageiros com alcance de até 296 km. No flight deck a tripulação conta com a suíte de aviônicos Helionix e piloto automático de 4 eixos, que alivia a carga de trabalho.


Um detalhe citado é que esse helicóptero conta com o modo “Rig’N Fly”, que permite aproximações para plataformas de forma totalmente automática.


O PR-OTD chegou para operar no interior da Amazônia, substituindo outro “peso-pesado”, um Sikorsky S-61.


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