‘Operação Relâmpago’ realiza mais de 200 barreiras e reduz roubos em 48% em Rio Branco, diz PM

Lançada no dia 9 de julho com o objetivo de coibir crimes de roubos e furtos, porte ilegal de armas e tráfico de drogas, a Operação relâmpago da Polícia Militar do Acre (PM-AC) teve redução de 48% no número de roubos na capital, Rio Branco, em 13 dias de ações, com a realização de 201 barreiras policiais.


O balanço das ações foi apresentado pela PM nesta sexta-feira (23). Segundo informou o diretor operacional da PM, coronel Atahualpa Ribera, os números de roubos caíram, no período de 23 para 12. Entre os mais relevantes estão o de celulares, que na semana anterior à operação teve cinco registros e não houve nenhum durante as ações e o de motocicletas que caiu de 9 para 2.


“Tivemos uma redução geral de 48% no número de roubos, lembrando que roubo é aquele com uso de violência e grave ameaça. Nós tivemos um foco muito específico na área do Segundo Distrito todo porque lá os dados eram maiores”, disse.


A operação relâmpago ocorre aos finais de semana, tanto em Rio Branco quanto nas demais cidades do interior do Acre, com início às sextas-feiras e término aos domingos, com ações rápidas de barreiras policiais feitas por guarnições e duram em média 45 minutos em um ponto e muda de lugar.


As ações devem continuar e vão manter o trabalho ostensivo em pontos estratégicos com abordagens e fiscalizações, segundo informou Ribera.


A operação recebe o nome de relâmpago porque conta com 90 ações distintas, rápidas, durante o final de semana, e deve contar com um efetivo de pelo menos 500 homens se revezando.


O coordenador ainda pede que as pessoas vítimas de roubos e furtos façam o registro da ocorrência porque a partir do boletim de ocorrência é feita uma análise criminal para que as ações sejam intensificadas em determinado local, como ocorreu no Segundo Distrito, que além das ações da PM também contou com apoio da Polícia Civil, Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e Grupo Especial de Fronteira (Gefron).


“As pessoas precisam participar, ir à delegacia e registrar o crime porque é uma forma que a gente tem de descobrir”, concluiu.


Compartilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn

Últimas Notícias