Sob alegação de falta de políticas públicas voltadas para os animais, por parte da gestão do município de Rio Branco, a advogada e presidente da Associação Patinha Carente, que atua com suporte e resgate de animais abandonado, Vanessa Facundes, disse que vai acionar a prefeitura na justiça.
Ainda em 2018, na gestão anterior, ela disse que já tinha entrado com uma ação no Ministério Público Estadual (MP-AC), para pedir melhorias principalmente nas ações realizadas pelo Departamento de Controle e Zoonoses (DCZ) da capital e até tiveram uma reunião. Mas, de acordo com ela, a situação piorou.
“Na última reunião que tive com a direção do Centro de Zoonoses, me informaram que vai estar em reforma o ano inteiro e que não vão fazer castração, não vão atender os animais da população. Também não tenho visto campanha contra raiva. É competência deles fazer castração, recolher animais que estão nas ruas em situação de risco”, disse.
O G1 tenta uma resposta da prefeitura de Rio Branco desde a quarta-feira (30) sobre as acusações, mas, até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.
Desde a época da enchente, a ativista das causas animais tem levantado essa questão quando animais foram abandonados e que o departamento de zoonoses da capital não estaria dando o suporte necessário nesse resgate.
“Para completar houve uma reunião do prefeito com protetoras independentes e não foram chamadas as ONGs oficializadas. Nessa reunião ele foi extremamente grosseiro e soube por uma amiga que ele afirmou que os animais não são prioridade para ele, que está lá para cuidar de pessoas e não apresentou nenhuma política pública para os animais. Depois dessa situação toda, vou entrar com uma ação civil pública que é através da Patinha Carente”, complementou.
O G1 também tentou ouvir uma das pessoas que participou na reunião, mas não teve resposta.