Mulher que matou e ateou fogo em homem é presa no escritório de advogado

Alisson Cunha Gonçalves, de 28 anos, foi morto em outubro do ano passado. Suspeita de matar e atear fogo na vítima foi presa enquanto acontecia uma audiência com o advogado

Uma mulher de 34 anos, identificada como Ana Cláudia Mesquita de Almeida, foi presa nesta sexta-feira (2) suspeita de matar e atear fogo em Alisson Cunha Gonçalves, 28 anos, em Porto Velho.


A suspeita foi detida pela Polícia Civil enquanto fazia uma audiência no escritório do seu advogado. Ana Cláudia já tinha a prisão preventiva decretada pela justiça e estava foragida.


Com a ordem judicial para prender Adriana, policiais da Delegacia de Homicídios se deslocaram até o escritório do advogado, na rua Paulo Leal, bairro Nossa Senhora das Graças, e cumpriram o mandado.


Um investigador da Civil contou ao G1 que a audiência judicial desta sexta-feira julgava o caso da outra mulher: Taise Cristina da Silva, 23 anos, que também está envolvida no crime de Alisson. O homicídio aconteceu em outubro do ano passado no bairro Socialista, Zona Leste da capital.


“Hoje teve uma audiência da outra mulher que foi presa. No encontro de hoje, o advogado se comprometeu com que ela falasse. Foi quando recebemos a ordem para prendê-la e cumprimos”, pontou o policial, reiterando que Ana Cláudia ajudou a matar Alisson Cunha.


Crime


Em outubro de 2020, uma mulher contou que foi limpar a casa do filho, que havia sido preso, e ao chegar no imóvel viu fogo no quintal. Em meio às cinzas, segundo ela, havia crânio e ossada humana.


À época, uma outra testemunha relatou que algumas pessoas chegaram anteriormente na casa agredindo Alisson com pauladas. Essa testemunha chegou a ser ameaçada de morte caso contasse o que tinha visto.


Busca por mais um foragido


Os investigadores da Delegacia de Homicídios trabalham para localizar e prender Harrisson Pinheiro Lobo, também suspeito do assassinato de Alisson.


Qualquer informação sobre o paradeiro dele pode ser repassada através do 197 da Polícia Civil ou 190 da Polícia Militar.


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