Mesmo tendo aberto a vacinação contra o vírus Influenza/H1N1 para toda a população acima de seis meses de idade, o Acre só imunizou 23% do público. Os dados são do vacinômetro do Ministério da Saúde. No estado, a vacinação é feita em todos as unidades de saúde.
O painel revela que 75.556 acreanos receberam a vacina contra a gripe, do total de mais de 307 mil esperados. A campanha seria até o próximo dia 9 de julho, mas agora, a vacinação vai ser feita até que termine o estoque de doses.
O Ministério da Saúde informou que foram distribuídas para o Acre 445.850 doses do imunizante contra o vírus Influenza/H1N1.
A campanha de vacinação contra a gripe começou no dia 12 de abril e a meta era vacinar ao menos 90% do público-alvo, que ultrapassava as 300 mil pessoas, em três etapas.
Na primeira etapa seriam vacinadas crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde, já na segunda seria a vez dos idosos e professores e por fim os demais grupos prioritários.
No entanto, devido à baixa cobertura vacinal do público prioritário, o Ministério da Saúde orientou aos estados que todas as doses disponíveis fossem aplicadas e, por isso, a campanha foi ampliada ao público geral com idade a partir dos seis meses. Em todo país, segundo dados do MS, a cobertura está em 49,2%.
Cobertura por grupo
▪️Crianças – 32,3%
▪️Gestantes – 34,1%
▪️Trabalhadores da saúde – 32,6%
▪️Puérperas – 32,7%
▪️Idoso – 22,7%
▪️Povos indígenas – 35%
▪️Pessoas com deficiência permanente – 1,2%
▪️População privada de liberdade – 0
▪️Professores – 19,7%
▪️Forças de segurança – 0
▪️Forças armadas – 3,9%
▪️Caminhoneiros – 0
▪️Comorbidades – 14,8%
Campanhas
A 23ª campanha de vacinação da gripe ocorre de forma simultânea à campanha contra a Covid-19. Em 2020, o estado teve que prorrogar a campanha para tentar atingir 90% dos públicos.
O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas vacinas simultaneamente, devido à falta de estudos sobre a cohttp://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração dos imunizantes, e a orientação é priorizar a vacinação contra o novo coronavírus.
O governo federal orienta ainda que as pessoas que fazem parte do grupo prioritário tomem primeiro a vacina contra a Covid-19 e depois a vacina contra a gripe, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas.
A vacinação contra o vírus influenza previne o surgimento de complicações decorrentes da gripe, óbitos e outras consequências sobre os serviços de saúde, além de minimizar a carga da doença, reduzindo os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.