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Mais de 70 casos da variante Gama foram confirmados no Acre, aponta Saúde

A Saúde do Acre já confirmou mais de 70 casos da variante Gama até o início do mês de julho em pacientes do estado. As amostras foram coletas entre janeiro e março, enviadas para o laboratório do Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, e confirmadas no final do mês de maio.


A Secretaria de Saúde Estadual (Sesacre) afirmou que não há casos suspeitos no Acre da variante delta do novo coronavírus.


O material coletado pelo laboratório confirmaram 68 casos da variante P1 e quatro da variante P2 no estado acreano. Em abril, eram dois casos da P1 e um caso com P2, registrados em Santa Rosa do Purus, Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, no interior do estado.


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O médico oftalmologista Laurence Huamani Alvarez, de 51 anos, foi o paciente do Acre vítima da variante P2. Ele sentiu os sintomas em 8 de dezembro do ano passado, procurou a unidade hospitalar em 21 de dezembro e foi acompanhado na enfermaria, mas morreu no dia 26 de janeiro deste ano por complicações da Covid-19 depois de ter ficado com trombose.


Ao G1, a gerente técnica do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen-AC), Janaína Mazaro, explicou que há outras 48 amostras em Belém de casos suspeitos das variantes. Essas amostras são de pacientes internados graves ou que morreram e casos suspeitos de reinfecção.


“Temos algumas amostras ainda em análise, eles tiveram problemas com equipamento e acabou atrasando esses resultados. A gente vem enviando amostras há algum tempo e aguardando a liberação dos resultados”, complementou Janaína.


Ainda segundo a gerente, o Lacen se prepara para enviar um lote com 96 amostras para Belém. Esses são casos suspeitos das variantes variantes coletadas principalmente no interior.


“Para enviar amostras para o sequenciamento, sigo uma série de critérios estipulados pelo Ministério, não pode ser qualquer tipo de amostra porque são exames caros e agora a gente está preparando um lote de 96 amostras do interior, principalmente do Baixo Acre, Tarauacá, Feijó, para tentar mapear o máximo possível por cidades e ter um número representativos das cidades”, destacou.


Variante P1 e P2


A variável P1 foi detectada inicialmente em Manaus e tem um risco de transmissibilidade maior. Os primeiros registros da cepa em Pernambuco foi em fevereiro, em dois doentes da capital do Amazonas que morreram no Recife.


Em março, a Fiocruz identificou pela primeira vez a variante brasileira do coronavírus em moradores de Pernambuco. Estudo confirmou a variante P1 da doença em 5 pessoas com idades entre 21 e 70 anos, residentes no Recife, em Jaboatão e em Petrolina. A Variante P1 é predominante no estado.


A variante P2 foi identificada primeiro no Rio de Janeiro e tem potencial maior de contágio.


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