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Disputa no Amazonas ameaça hegemonia do G-7 na CPI da Pandemia

Questões regionais ligadas aos rumos da investigação no Amazonas foram o principal motivo do rompimento de Eduardo Braga

O líder do MDB no Senado, senador Eduardo Braga (AM), se afastou do G-7, grupo de senadores de oposição e independentes que comandam a CPI da Pandemia.


Questões regionais ligadas aos rumos da investigação no Amazonas foram o principal motivo do rompimento. Braga diverge do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre até que ponto é preciso avançar sobre as responsabilidades do governador de Amazonas, Wilson Lima (PSC). Braga é adversário declarado de Lima, enquanto Omar é mais próximo dele.


Outro motivo apontado é o depoimento nesta terça-feira do deputado estadual Fausto Júnior, do MDB do Amazonas e que foi levado ao partido por Braga. Na CPI ontem, Fausto atacou Omar Aziz.


O Palácio do Planalto, contudo, já contabilizou o movimento. Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro afirmaram à CNN que Braga não participou do mais polêmico depoimento até agora na CPI, o dos irmãos Miranda, ocorrido na sexta-feira. O governo considera uma vitória se pelo menos Braga deixar o grupo e votar ao menos em algumas situações com o grupo governista, hoje formado por 4 senadores.


O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), tenta conter Braga e atraí-lo de volta ao G-7. Procurado, Braga negou que tenha saído do grupo e disse: “Estou onde sempre estive do lada da defesa da Vida e da Constituição”. Omar Aziz não comentou.


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