A família de uma mulher, de 62 anos, levou um susto ao descobrir que o corpo da ente estava nu e enrolado em um saco plástico durante o velório, na tarde desta terça-feira (13), em um cemitério de Campo Grande.
Segundo a irmã da vítima, que não quer se identificada, a mulher teria falecido na noite anterior decorrente a um câncer no pulmão e coluna e a funerária “não queria abrir o caixão”.
A mulher ainda informou que a irmã estava internada a pelo menos 2 meses e ao receber a notícia do falecimento, entrou em contato com a Pax responsável pelo funeral.
Por volta das 3h da madrugada, recebeu um telefonema da empresa que seria necessário aplicação de formol. O que foi autorizado
A funerária responsável informou ao G1 que por conta do estado de decomposição do corpo, acabou decidindo a não aplicação do formol e por isso, seria necessário inseri-lo em um saco especial para corpos justamente para não correr o risco de fluídos respingar durante o velório.
A funerária ainda explicou que ao chegar no local, a família insistiu em abrir o caixão para fazer o reconhecimento do corpo, alegando o risco de troca de corpos. Foi nesse momento que parentes reclamaram da situação da mulher estar nua e com plástico.
Uma equipe da empresa atendeu o pedido e dentro da própria capela realizou o procedimento de colocar a roupa.
Depois de 20 minutos da cerimônia, a família pediu novamente para lacrar o caixão por conta dor forte odor. O valor cobrado pela aplicação do formol será devolvido.
Conforme a família, a revolta foi justamente pelo o serviço que deveria ser disponibilizado. Como flores, maquiagem e claro, a roupa escolhida para a despedida e ao ver o corpo naquela situação, ficaram inconformados.
Após o procedimento que demorou quase 2 horas, o corpo foi enterrado em um cemitério da região sul da capital.