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Bombeiros registram 29 mortes por afogamento no Acre; n° é mais que o dobro do ano passado em 6 meses

Um dado preocupante mostra o aumento significativo no número de mortes por afogamento registradas nos primeiros seis meses deste ano, com 29 vítimas fatais. O levantamento é do Corpo de Bombeiros e foram divulgados nessa quarta-feira (30) a pedido do G1.


O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, quando foram registradas 12 mortes por afogamento em todo estado. Os casos foram registrados principalmente em rios, mas também ocorreram em açudes.


O Corpo de Bombeiros alerta para estas situações de risco de afogamento, principalmente nessa época do ano, quando os rios estão com nível mais baixo e aparecem as formações das praias. Além disso, ainda frisa o risco em açudes e piscinas.


“Normalmente, as pessoas pensam que os afogamentos ocorrem em períodos que o rio está mais cheio, mas não é isso que acontece. É quando o rio está mais seco porque as pessoas se expõem mais a estarem em ambientes aquáticos, seja nos rios, açudes e até mesmo piscinas”, informa o comandante do Batalhão de Busca e Salvamento dos bombeiros, tenente Alexandre Veras.


Além disso, ele afirma que a maioria dos afogamentos ocorre com homens e que um dos principais fatores para isso é a alto confiança da pessoa que sabe nadar e se expor mais.


“Há um alerta importante para que os banhistas e cidadãos em geral tem que ter em relação a isso. As precauções em geral que a gente sugere é não ingerir bebidas alcóolicas quando estiver em áreas de banho, não deixar crianças desassistidas em áreas que tenham água, não subestimar a nossa capacidade de nadar. Também tem o perigo de áreas rasas, porque a pessoa pode estar próximo a margem, achando que está em segurança e cair em um buraco, perder o pé e ser levada para a correnteza e não conseguir nadar para a margem. De um modo geral são as recomendações do Corpo de Bombeiros”, acrescentou.


Das mortes registradas no estado, cinco foram na capital acreana, Rio Rio Branco, segundo os dados dos bombeiros


Casos registrados


Em casos mais recentes no estado, acompanhados pelo G1 está o dasduas irmãs de 7 e 9 anos que morreram afogadas em um açude, na cidade Mâncio Lima, no interior, nesta semana.


Também nesta semana, a adolescenteAlane Nascimento Ávila, de 12 anos,morreu afogada enquanto nadava no Rio Purus, em Manoel Urbano. Ela estava desaparecida desde domingo (27) e o corpo só foi encontrado na terça-feira (29).


No mês de maio, um homem, que não teve o nome divulgado, morreu afogado no Rio Envira, no município de Feijó, após a canoa em que a vítima estava ter se chocado com uma balsa que estava ancorada às margens do manancial. A vítima estava pescando com outros dois homens no momento em que caiu no rio.


Ainda em maio, um descuido fez com que um bebê de 1 ano morresse após se afogar em uma piscina e ficar mais de 20 minutos desacordado. O acidente aconteceu na Rua Nordeste, no Conjunto Bela Vista, na capital.


O pequeno José Guilherme do Nascimento, de 6 anos, foi mais uma vítima de afogamento no estado. Ele morreu em fevereiro ao se afogar em um igarapé no bairro Cruzeirinho Novo em Cruzeiro do Sul.


Ainda em Cruzeiro do Sul, Francisco Gomes das Chagas, 36 anos, se afogou no Rio Juruá, em abril deste ano.


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