Na segunda-feira (5), o governo federal anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses , no entanto, não será realizada uma nova rodada de cadastros.
Enquanto isso, número de beneficiários reduz a cada mês, só em 2021 mais de 2 milhões de pessoas perderam o direito ao depósito .
Até o momento, são 39,3 milhões de famílias foram contempladas pelo programa em 2021. Quando foi lançado, eram 45,6 milhões.
Quem recebe:
Os valores do benefício emergencial 2021 correspondem a R$ 150 (para quem mora sozinho), R$ 250 (para famílias com dois ou mais integrantes) e R$ 375 (para mães chefes de família). Inscritos no CadÚnico e no Bolsa Família estão automaticamente inclusos no auxílio emergencial.
Quem fica de fora do programa:
- Trabalha em emprego formal;
- Recebe benefício do INSS, exceto abono do PIS/Pasep ou Bolsa Família;
- Tem renda familiar mensal per capita maior que meio salário mínimo;
- É membro de família com renda mensal maior que três salários mínimos;
- -Recebeu, em 2019, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
- Tinha, em 31 de dezembro de 2019, posse de bens ou direitos com valor total maior que R$ 300 mil;
- Recebeu, em 2019, rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, maiores que R$ 40 mil;
- Era dependente de quem declarou Imposto de Renda em 2019;
- Está preso em regime fechado ou tem o CPF vinculado como gerador de auxílio-reclusão;
- Teve o auxílio emergencial do ano passado cancelado;
- Não movimentou valores disponibilizados pelo Bolsa Família ou do Auxílio Emergencial;
- É estagiário, residente médico ou residente multiprofissional, recebendo bolsa de estudo;
- Mora fora do Brasil.
Luz no fim do túnel
Para novembro deste ano, o Ministério da Economia e o Ministério da Cidadania preparam um novo programa social que promete beneficiar quase 18 milhões de pessoas, nos moldes do Bolsa Família. Veja aqui o que se sabe até agora sobre o novo programa de transferência de renda.