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‘Superimpeachment’: o que é a nova aposta da oposição contra Bolsonaro

O “superimpeachment” deve ser protocolado na Câmara dos Deputados nesta quarta (30), segundo as entidades organizadoras

Uma série de entidades, grupos políticos e pelo menos 11 partidos estão trabalhando para reunir a argumentação dos mais de 120 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um único pedido — que foi apelidado de “superimpeachment”.


O novo texto será um pedido de impeachment normal, apenas reunindo em um só documento pelo menos 24 atos cometidos pelo presidente que a oposição considera se tratarem de crimes de responsabilidade.


O “superimpeachment” deve ser protocolado na Câmara dos Deputados nesta quarta (30), segundo as entidades organizadoras.


Entre elas estão a Frente Povo Sem Medo, liderada pelo MTST; a Frente Brasil Popular, grupos sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Apeoesp (dos professores de São Paulo) e a Asfoc (dos trabalhadores da Fiocruz); e entidades como a Coalizão Negra por Direitos, a UNE e o movimento Acredito. Também participam da iniciativa ao menos 11 partidos: PT, Psol, PCdoB, PDT, PSB, UP, PCO, Rede, PSTU, PCB e Cidadania.Além do novo pedido, há uma campanha de pressão para sua aprovação com participação de movimentos como o Agora!, Livres e 324 Artes; a Bancada Ativista; o Instituto Marielle Franco e até grupos religiosos, como o Cristãos Contra o Fascismo.


Mas qual o peso desse novo pedido em um cenário em que já há mais de 120 pedidos feitos que não foram levados adiante? E quais as chances de um impeachment de Bolsonaro se concretizar?


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