Nessa segunda-feira,7, alguns professores se reuniram em frente à sede do Ministério Público de Cruzeiro do Sul, onde reivindicaram mais transparência no processo seletivo simplificado da Prefeitura de Cruzeiro do Sul, como nomes que nem apareceram na lista até experiências não consideradas.
Maria Rocha é professora e explica que a reinvindicação é principalmente pela transparência do processo. “O que nós sabemos é que são mais de 100 pessoas que estão nessa situação e nós estamos aqui em busca de esclarecimentos, tendo em vista que o processo seletivo não está claro. Além disso, tem muita incoerência, tanto no edital quanto na divulgação do resultado preliminar quanto do oficial”, questionou.
Dona Eldenir Gomes tem mais de 40 anos de Ensino e se vê prejudicada com o ocorrido. “Não fui bem classificada não, tô em 183. A primeira relação foi em 180, a segunda 181 e agora 183, não tem como. Não aceito de jeito nenhum. Com a experiência que eu tenho, estou com sete anos na educação infantil e estou me sentindo muito prejudicada”.
O grupo foi ouvido pelo professor responsável e busca uma resposta. “Nós vamos conversar com o promotor e vamos entregar todas as documentações que comprovam o que estamos falando e depois da conversa com o promotor nós vamos ver o que irá acontecer. Mas nós esperamos que tudo isso seja resolvido e que a nossa pontuação seja corrigida”, afirmou Maria Rocha.
Já o responsável pela banca, Mauro Uchoa, relatou que situações como essa fazem parte do processo democrático. “A gente entende que toda a reinvindicação ela é válida e quando se trata de um processo seletivo como essas, as pessoas devem procurar as instâncias. Nós trabalhamos dentro do que regia o edital e o edital, ele vem com as regras postas pela contratante. Nós enquanto comissão executamos os pontos que estavam no edital que foi disponibilizado para a imprensa e a população terem noção das regras”, concluiu.