A apresentadora Patrícia Abravanel vai ser processada pelo ativista LGBTQIA+ Agripino Magalhães após falas de cunho homofóbicos declaradas em seu programa diário, o Vem Pra Cá, na última terça-feira (1).
O ativista, que também é suplente de deputado estadual em São Paulo, vai pedir ainda uma retratação pública da filha de Silvio Santos.
O suplente do PSB declarou que irá apresentar uma denúncia crime contra a apresentadora com base no crime de homofobia por ofender a comunidade LGBTQIA+.
A infração pode acarretar em até três anos de reclusão, em caso de condenação.
Para Magalhães, a artista fez um comentário de cunho homofóbico ao dar sua opinião sobre o polêmico vídeo compartilhado por Caio Castro e Rafa Kalimann.
Na ocasião, a comunicadora declarou em seu programa no SBT que faltou compreensão aos artistas globais:
“Tem que ter respeito e compreensão, não massacre, nem o cancelamento. Não é por força, é por diálogo e conversa, é assim que a gente vai chegar num mundo sem homofobia.”
Agripino entende que o comentário de Abravanel fere não só os colegas de trabalho, mas também o público de um modo geral.
Ele fez questão de lembrar, inclusive, que não é a primeira vez que a filho de Silvio Santos faz comentários de cunho homofóbico:
“Não é a primeira vez que Patrícia Abravanel faz comentários LGBTIFOBICOS nos programas do SBT e que qualquer pessoa que se sinta incomodada com a orientação sexual do outro deve responder na justiça, porque o importante é cada um cuidar da sua própria vida”, pontuou o ativista.