A Caixa Econômica Federal libera nesta terça-feira (1º) o saque em dinheiro do auxílio emergencial para 2,1 milhões de beneficiários nascidos em fevereiro.
Ao todo, foram creditados R$ 446,3 milhões para esse público em 18 de maio.
Desde então, só foi possível movimentar o dinheiro pelo Caixa Tem, aplicativo no qual os beneficiários conseguem pagar boletos, comprar pela internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais.
Além disso, há a opção de girar a grana usando o Pix, sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central.
A única exceção às transações se dá para os casos de transferência para conta de mesma titularidade.
Conforme o Ministério da Cidadania, o modelo de escalonamento das transferências e saques, adotado no ano passado durante a primeira rodada do auxílio emergencial, segue com o objetivo de evitar filas e aglomerações nas agências da Caixa e nas lotéricas.
O calendário é dividido em quatro ciclos, de créditos e de saques. Os créditos da segunda parcela terminaram neste domingo (30) para os trabalhadores do público geral (meios digitais e Cadastro Único) que fazem aniversário em dezembro.
Confira o calendário da 2º parcela com as datas para saque:
A nova rodada do auxílio emergencial terá quatro parcelas, de abril a julho, com valor médio de R$ 250. Mulheres chefes de família receberão R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150.
Conforme o governo federal, os investimentos nesta segunda etapa de pagamentos chegarão a R$ 5,9 bilhões e alcançarão 28,4 milhões de trabalhadores do público geral.
Neste ano não foi aberto novo cadastro para quem ficou de fora do programa em 2020, mas agora precisaria da ajuda.
Serão beneficiadas somente pessoas que já estavam cadastradas pelo Cadastro Único, pelo aplicativo da Caixa ou Bolsa Família.
Mais sobre o programa
O auxílio emergencial 2021 é limitado a uma pessoa por família, com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 550) ou renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300).
As estimativas apontam que os novos pagamentos vão injetar R$ 44 bilhões na economia nacional.
Desta vez, no entanto, o impulso para conter um tombo maior da economia em 2020 será usado por 98% dos moradores de favelas no Brasil para a compra de alimentos.
Além de alcançar menos beneficiados, com menor valor das parcelas, a de pagamentos não aceita novos cadastros para quem ficou de fora do programa em 2020, mas agora precisaria da ajuda.