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CPI da Covid: Ministério da Saúde levou 3 dias para responder pedido de oxigênio ao AC

O Acre entrou na pauta da CPI da Covid do Senado nesta sexta-feira (11). O nome do Estado veio à baila a partir da revelação de que uma solicitação feita pela Secretária da Saúde (Sesacre), feita no dia 12 de março, só foi respondida no dia 15, quando o então ministro Eduardo Pazuello deixou o cargo. Os senadores se mostraram estupefatos com o fato de o Ministério levar três dias para responder a um e-mail que pedia regime de urgência e por se tratar de risco de falta de oxigênio necessário para salvar vidas.


A solicitação foi feita por e-mail pela Secretaria de Saúde do Acre, que pedia ajuda para não ficar sem estoque de oxigênio, como já havia acontecido em Manaus, no Amazonas, de acordo com documentos entregues à CPI da Covid. “Prezados, encaminho o Ofício no. 634/2021/SE/GAB/SE/MS, que trata do risco iminente de desabastecimento de oxigênio nos municípios do Estado do Acre. Solicito confirmação de recebimento”, escreveu a secretaria da saúde do Acre.


Uma funcionária de apoio do Ministério da Saúde respondeu, depois de três dias: “Boa tarde! Acuso recebimento. Desculpe a demora“. A pasta se comprometeu a enviar para o Acre 300 cilindros de oxigênio. A primeira leva, com 60 cilindros, foi entregue no dia 17.


De acordo com informações da CPI, o Acre não chegou a ficar sem oxigênio, mas precisou adotar um plano de contingência.


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