A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO, composta pela Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar deflagrou nesta quarta-feira,19, a Operação TABULEIRO II, em continuidade às ações operacionais direcionadas contra facções criminosas atuantes no narcotráfico e crimes violentos que operam dentro e fora do sistema prisional do estado do Acre.
A operação conta com policiais federais e civis, que cumprem 18 ordens judiciais expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco, sendo 02 de busca e apreensão domiciliar e 16 de prisão preventiva.
Os mandados foram cumpridos nos municípios de Senador Guiomard, Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Guajará-Mirim/RO. Os investigados exerciam relevantes funções na facção sendo considerados lideranças regionais.
Essa é a segunda fase da operação Tabuleiro. Na primeira, deflagrada em 30/07/2020, já haviam sido cumpridos 52 mandados judiciais sendo 16 mandados de busca e apreensão e 36 de prisão preventiva em face de membros da mesma Organização Criminosa, atuantes na cidade de Rio Branco-AC.
Na operação de hoje, a FICCO mirou a desarticulação de uma célula da facção criminosa com atuação predominante no município de Senador Guiomard-AC. A maioria dos indivíduos presos já respondiam por delitos graves como roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Agora, serão indiciados pelo crime de integrar organização criminosa (artigo 2º da Lei 12.850/2013).
A ação faz parte da estratégia da FICCO-AC em combater as facções através do trabalho conjunto entre as forças de segurança pública e justiça criminal (Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Ministério Público-GAECO).
A operação conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre foi chamada de “Tabuleiro” – que na linguagem da facção investigada significa uma espécie de cadastro e identificação dos membros que integram a organização criminosa.
A FICCO reforça que a atual pandemia não afetou as investigações e ações nos crimes de sua atribuição, mas que esta diligência policial foi cumprida em total observância às orientações da ANVISA, sobretudo o uso de equipamentos de proteção individual para resguardar a saúde dos policiais e dos investigados.