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Prefeitura faz cadastro de camelôs após desmanchar barracas irregulares em Rio Branco

Foto: Arquivo: Asscom

Os camelôs que tiveram as barracas removidas do calçadão da Benjamim Constant, no Centro de Rio Branco, no último final de semana, começaram a ser cadastrados pela prefeitura de Rio Branco, na manhã desta terça-feira (18).


O cadastro dos trabalhadores ocorre após um protesto realizado nessa segunda-feira (17), quando um grupo fechou por cerca de uma hora a ponte de concreto e, de lá, foram para a frente da Prefeitura, depois da remoção no final de semana. Eles pediam uma solução para poder trabalhar.


A remoção, segundo a prefeitura, ocorreu após a mudança dos camelôs para o shopping, em dezembro do ano passado e depois disso, outros trabalhadores teriam se instalado no local de forma irregular. Em nota enviada no sábado, o órgão informou que os camelôs estariam pagando aluguel para os antigos donos do local que estão, agora no shopping popular.


Nesta terça, a prefeitura informou que uma comissão, composta pelas Secretarias Municipais de Finanças (Sefin), de Infraestrutura (Seinfra) e de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Econômico (Safra) e pelo Gabinete Militar foi criada para realizar o levantamento.


Atendimento ocorre no Shopping Aquiri por meio de agendamento. Pelo menos 50 pessoas devem passar pela triagem em um período de 15 dias. A prefeitura informou que estuda a possibilidade de incluir os camelôs no shopping que conta conta com 487 boxes e está com 415 ocupados, restando mais de 70 vagas.


O presidente do Sindicatos do Camelôs, José Carlos Juruna, disse a prefeitura garantiu que as pessoas devem receber um local para poder trabalhar.


“A prefeitura está fazendo esse levantamento para cruzar os dados de quem realmente precisa. Como teve a remoção do pessoal do Calçadão, a gente tem informações que vai ser feito alguma coisa por essas pessoas que ficaram sem os seus locais de trabalho”, pontuou.


Camelôs protestaram em frente a prefeitura de Rio Branco — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

Camelôs protestaram em frente a prefeitura de Rio Branco — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica


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