A demora na transferência da paciente Gecineide de Souza para a capital Rio Branco, por conta da falta de combustível na única ambulância disponibilizada pelo Governo do Estado no Hospital Geral de Sena Madureira, foi determinante para que a paciente viesse a óbito horas depois, é o que afirma a família.
De acordo com o irmão da vítima, o empresário José Maria, Gecineide deu entrada no hospital João Câncio Fernandes por volta das 11 horas da manhã deste último domingo (23) ainda consciente, mas apresentando sério problemas de saúde, após ser realizado os primeiros atendimentos constatou -se que a paciente necessitava urgentemente ser encaminhada para Rio Branco.
Segundo ele, sua irmã só foi transferida às 19 horas por uma ambulância que veio da cidade de Manoel Urbano, pois a única ambulância de Sena Madureira estava sem combustível, portanto impossibilitada de fazer o transporte. Zé Maria ainda ressaltou que a indignação da família é por conta do descaso do Governo do Estado com a Saúde da população senamadureirense, tendo em vista que se tivessem avisado que o problema era o combustível, eles teriam utilizado recursos próprios ou procurado outra alternativa.
“Minha irmã chegou no hospital ainda consciente, inclusive eu até conversei com ela. Depois que os médicos realizaram os exames constataram que ela tava com falência múltipla dos órgãos. A equipe médica solicitou a transferência para Rio Branco, mas com a demora o estado dela se agravou mais ainda, chegando à ser entubada aqui em Sena. Chegamos no hospital às 11 da manhã e ela só foi transferida às 19 horas, por uma ambulância que veio de Manoel Urbano, se eles tivessem falado que o problema era combustível, a gente tinha resolvido”, disse José Maria.
Outro motivo que causou repulsa à família é que a paciente foi a óbito por volta da 01 da manhã no Pronto de Socorro de Rio Branco, e os familiares só foram avisados às 07 horas da manhã desta segunda feira.
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