Em entrevista ao jornal The Sun, Carla contou que foi diagnosticada com endometriose ainda na adolescência, por isso achava que nunca engravidaria. Além disso, ela também tomava injeções com hormônios contraceptivos e nem passava pela cabeça dela a possibilidade de ter um bebê.
Isso foi até uma noite em 2019, quando saiu com o namorado Jaiden Mathias e alguns amigos para uma balada. Carla lembra que tomou oito shots de vodka e se divertiu muito. Às 6h da manhã o casal chegou em casa e foi quando a jovem começou a passar mal.
“Meu rosto queimava e em poucos minutos meu corpo estava coberto de suor. Eu pensei que era apenas o álcool, então o Jaiden me deu um analgésico e eu tentei dormir, mas fiquei deitada por uma hora com uma dor agonizante”, conta.
Carla diz que pensou estar com apendicite e o namorado sugeriu que ela fosse ao banheiro. “Eu ia falar para ele que era algo mais sério quando senti uma imensa vontade de usar o banheiro. Eu sentei na privada e comecei a fazer força. Estava aterrorizada e não tinha ideia do que estava acontecendo”, recorda.
A jovem fez força e quando olhou para baixo viu o vaso sanitário cheio de sangue. “Eu senti algo pesado no meio das minhas pernas e uma cabeça apareceu”, conta. Carla gritou para Jaiden chamar uma ambulância, mas ela deu à luz um menino antes da ajuda chegar. O casal batizou o filho de Oscar e ele já tem dois anos.
No hospital, os médicos confirmaram que Oscar é saudável, mesmo que a mãe tenha bebido até o dia do parto. Ela conta que explicaram que a posição do bebê não fez com que a barriga crescesse e que a endometriose que deve ter feito ela continuar menstruando mesmo grávida. “Até poucas horas eu era uma garota normal de anos na balada com os amigos. Depois, era uma mãe com um recém-nascido. Foi surreal”, diz. Apesar do susto, Carla fala que o coração dela derreteu quando segurou na mãozinha do pequeno Oscar.
