A fim de evitar de antemão as pressões ocasionadas com o fim do auxílio em julho, a equipe econômica já planeja acelerar a reformulação do Bolsa Família, já elogiado publicamente por Guedes.
O plano, em conjunto com o Ministério da Cidadania, envolve duas etapas. A primeira sendo uma Medida Provisória com elevação no valor dos benefícios, ampliação do público e criação de bônus para desempenho escolar e esportivo. A ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, adiantounesta segunda-feira (24) que propostas de mudanças no Bolsa Família devem ser apresentadas nos próximos meses .
A ideia, por ora, é ampliar o orçamento do programa, subindo de R$ 190 por mês para R$ 250 e que a cobertura fique próxima de 17 milhões ou 18 milhões de famílias. Atualmente, 14,6 milhões de famílias recebem a transferência de renda.
O critério para recebimento também mudaria. Atualmente, são cadastrados no CadÚnico aqueles que na faixa da pobreza, ou seja, tem rendimentos entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês. A proposta do governo é aumentar o limite para R$ 201.
A segunda etapa da reformulação prevê a fusão de programas sociais existentes hoje. A ideia abarca ainda a possibilidade de utilizar os recursos obtidos com as estatais para financiar o povo “lá na ponta”.