Sophie Hartman, de 31 anos, está sendo acusada de agressão e tentativa de agressão contra uma criança.
Segundo o NY Post, a mulher afirmava que a filha sofria de Hemiplegia Alternante da Infância, uma doença rara do neurodesenvolvimento, e levava a filha com frequência ao médico desde os seus dois anos de idade. A menina, natural da Zâmbia, havia sido adotada ainda bebê.
A mulher obrigava a criança a andar de cadeira de rodas e muletas e teria sujeitado a menina a uma operação para implantar um tubo, que levava os alimentos diretamente para o seu intestino.
Os médicos começaram a suspeitar da situação após uma série de pedidos de tratamentos médicos feitos por Sophie. O caso foi descoberto depois de a menina ter estado internada durante 16 dias para observação, altura em que foi sujeita a vários exames e se descobriu que era, afinal, uma criança saudável.
“Não é necessário saber o que a levou a fazer isto, mas apenas o resultado das suas ações”, afirmou Rebecca Wiester, diretora do Hospital para Crianças de Seattle, numa carta que levantou uma investigação do Departamento de Proteção às Crianças e Jovens do estado de Washington.
Ao que se sabe, a mulher tinha um relatório médico que afirmava que a menina padecia de doença rara, mas segundo se conclui este relatório foi feito com base numa descrição feita por Sophie acerca dos sintomas da filha, sem que os mesmos tenham sido avaliados e confirmados.
Sophie possui um histórico de inventar doenças e teria mesmo escrito, num diário, que no que diz respeito ao sofrimento, seria uma “mentirosa compulsiva”.