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Mãe de Paulo Gustavo relembra últimos momentos do ator no hospital: ‘Foi uma despedida bonita’

Dona Déa conta que ficou segurando a mão do filho, junto com a família, até o batimento cardíaco do ator parar. ‘Cantamos a oração de São Francisco’, diz ela

Dona Déa, mãe de Paulo Gustavo, deu uma entrevista emocionante para o Fantástico. Ela falou da dor e da saudade do filho, que morreu de Covid-19 no dia 4 de maio, aos 42 anos.


“Ele estreou num dia 4 de maio às 9 horas da noite e morreu no dia 4 de maio às 9h12 da noite. Ele começou um ciclo e terminou um ciclo. É incrível. Tudo dele é muito incrível”, diz ela.


“Na pandemia, cada morte de um filho eu chorava por essa mãe sem saber que meu filho ia passar por isso”.


Déa relembrou os últimos momentos do ator no hospital, ao lado também de Júlio e Penha, pai e madrasta de Paulo Gustavo, de Juliana, a irmã do ator, e de Thales Bretas, marido dele.


“A gente foi chamado no hospital porque ele teve morte cerebral. E nós quatro, Juju, Júlio, eu e Penha, ficamos ali. Juliana com uma mãozinha dele, eu na outra. O Thales no pé e o Júlio fazendo carinho na cabeça. Eu chamei Penha, vem cá Penha, segura aqui comigo porque você também participou da vida dele”, conta Déa.


O pai lembra que os batimentos foram caindo durante a oração: “A frequência foi caindo, caindo. Até ficar piscando [o aparelho]”, diz Júlio. “Aí parou, nós fechamos a cortina e saímos”.


“Foi uma despedida bonita” conta Déa.


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