Rani Yahya, lutador de MMA do Distrito Federal, está com luta marcada no UFC: no dia 31 de julho, enfrenta o sul-coreano Kyung Ho Kang. O brasiliense retorna ao octógono depois de vitória em março deste ano.
Em entrevista ao Metrópoles, Yahya fala sobre os 10 anos de UFC, o retorno com triunfo e o próximo e duro combate na organização:
Dez anos de casa
Rani é o lutador de Brasília que tem mais tempo de UFC. Em 2011, o candango estreava na maior organização de lutas de MMA do mundo. Depois de passar por eventos como o WEC e o K-1, Rani estrearia no evento de Dana White em janeiro de 2011.
Yahya debutou no UFC contra Mike Thomas Brown, e estreou com vitória por decisão unânime. Depois teve um revés para Chad Mendes e encaixou três vitórias consecutivas.
Desde a estreia, Rani celebra hoje 10 anos de UFC. No total, foram 12 vitórias, quatro derrotas, um No Contest e um empate. E ele comemora uma década de UFC.
“Fico muito feliz de estar lá dentro durante todo esse tempo. Acredito que a organização gosta do meu trabalho, principalmente pelo fato de eu finalizar a maioria das minhas lutas, minhas vitórias. E fico feliz de ficar me mantendo lá, no UFC. O esporte vem evoluindo muito e fico feliz de conseguir me manter em alto nível”, diz.
Um ano parado
O brasiliense retornou ao UFC em março, para enfrentar Ray Rodriguez. Rani ficou cerca de um ano sem lutar, devido a uma lesão e a pandemia do novo coronavírus.
Mas a volta foi em alto estilo e do jeito que ele gosta: finalizando. Vitória no segundo round para agradar o chefe Dana White.
“Tive até que recusar uma oferta de uma luta, por lesão. Foi muito bom voltar a lutar, voltar a vencer. Peguei um adversário perigoso, nocauteador. Mas meu jogo encaixou com o dele e consegui a vitória. E penso que na próxima luta não será diferente”, avisa.
Parada dura
Agora, no UFC Fight Night, em 31 de julho, Yahya retorna ao octógono do UFC. Terá pela frente o sul-coreano Kyung Ho Kang. Aos 33 anos, o asiático acumula um cartel de 17 vitórias e oito derrotas. Mas a experiência do adversário não parece ser problema para o brasiliense.