Nesta segunda-feira, a Conmebol confirmou o Brasil como nova sede da Copa América deste ano. O torneio seria realizado inicialmente na Colômbia e na Argentina.
O Brasil se tornou sede da Copa América depois das desistências de Colômbia (problemas internos) e Argentina (pandemia) e teve como principal argumento o fato de possuir estádios em boas condições, apesar de estarem ociosos. Uma reunião foi realizada virtualmente nesta segunda-feira com a participação dos dez representantes das confederações sul-americanas.
O Mané Garrincha, em Brasília, a Arena da Amazônia, em Cuiabá, a Arena Pernambuco, no Recife, e Arena das Dunas, em Natal, podem receber as partidas do torneio.
As datas de início e final do torneio estão confirmadas — 11 de junho e 10 de julho. Durante o período, as competições do futebol brasileiro não serão paralisadas.
As sedes e a tabela serão informadas nas próximas horas, segundo a Conmebol.
Em um primeiro momento, o Brasil não era uma opção, por causa da disputa simultânea do Campeonato Brasileiro. Chile, Estados Unidos e até Israel surgiam como alternativas para ‘salvar’ a competição, que via pagar US$ 4 milhões (R$ 20,8 milhões) e mais US$ 10 milhões (R$ 52,2 milhões) para o selecionado campeão. Será a segunda edição seguida do torneio no Brasil.
A Conmebol e a CBF fizeram uma consulta ao governo federal e receberam autorização por parte do presidente Jair Bolsonaro para a realização da Copa América no país, apesar doa altos números de casos e de mortes por COVID-19.
Saídas de Argentina e Colômbia
Argentina e Colômbia sediaram a Copa América em conjunto. No entanto, na noite desse domingo, a Conmebol anunciou que a Argentina não seria mais sede do torneio devido à situação alarmante da pandemia do coronavírus no país. No último dia 20, a Colômbia havia desistido de receber jogos da competição por causa do conturbado momento no qual passa por conta dos violentos confrontos e protestos que vêm acontecendo em meio à reforma previdenciária do país.