Bill Gates deixou Microsoft por caso extraconjugal, diz jornal

Bilionário era conhecido entre os funcionários por abordar mulheres desajeitadamente, tanto dentro quanto fora da empresa.

O conselho da Microsoft decidiu que Bill Gates deveria deixar o grupo em 2020, apenas três meses depois de assumir o posto, após descobrirem que ele teve um caso extraconjugal com uma funcionária, segundo o jornal The Wall Street Journal.


Em 2019, uma engenheira da Microsoft enviou uma carta ao conselho alegando que havia mantido uma relação com Gates por anos. No documento, ela deu detalhes sobre o relacionamento e exigiu mudanças no trabalho.


A empresa contratou um grupo de advogados para lidar com a questão, mas Bill Gates decidiu deixar a Microsoft antes da investigação ser concluída.


Uma porta-voz de Gates disse que o relacionamento extraconjugal ocorreu, mas que terminou há quase 20 anos amigavelmente e que não foi a razão pela qual ele deixou a empresa, após décadas no cargo.


Na época, o bilionário afirmou que estava deixando o cargo para se dedicar a projetos filantrópicos.


Denúncias de assédio e traição

O jornal americano New York Times publicou, nesse domingo (17/5), que há relatos de que Gates abordava funcionárias tanto da Microsoft quanto da fundação filantrópica que fundou.


De acordo com o jornal, era conhecido entre funcionários que ele abordava desajeitadamente mulheres tanto dentro quanto fora do escritório.


Em uma das situações, quando ainda era presidente da Microsoft, o bilionário chamou uma colaboradora para sair, após assistir sua apresentação.


Por email, Gates afirmou, na época: “Se isso a deixa desconfortável, finja que nunca aconteceu”.


Em outro caso, o fundador da Microsoft abordou uma funcionária da fundação durante uma viagem e a chamou para jantar.


Ela relatou ao New York Times que se sentiu desconfortável, mas riu para evitar responder.


Divórcio recente

No início deste mês, Bill Gates e Melinda Gates anunciaram o fim do casamento de 27 anos.


Simultaneamente, os dois publicaram nas redes sociais a seguinte mensagem: “Não acreditamos mais que possamos crescer como um casal nesta próxima fase de nossas vidas”.


Além disso, em um dos documentos do divórcio, Melinda apontou que a relação estava “irremediavelmente rompida”, mas o casal não deu mais explicações.


No entanto, acredita-se que um contrato entre Bill Gates e Jeffrey Epstein, criminoso sexual condenado, tenha sido um dos motivos.


O jornal já havia publicado uma matéria afirmando que, desde 2019, Melinda tinha reuniões com advogados especialistas em divórcio.


Na semana passada, foi divulgado um acordo por escrito, em que Melinda permitia que o ex-marido mantivesse encontros anuais com uma ex-namorada em uma propriedade da família.


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