A primeira morte confirmada foi a de uma mulher, durante a remoção para o Hospital de Urgência Governador João Alves Filho de Urgência de Sergipe (Huse). A idade das vítimas não foram informadas.
As chamas foram controladas, e há feridos, mas a SMS não deu outros detalhes. Trinta e cinco pacientes que estavam na unidade de saúde atingida pelas chamas foram transferidos para os hospitais da Polícia Militar (HPM), Santa Isabel, Senhor dos Passos, Primavera, Hapvida, Fernando Franco e leitos do Caps Jael Patrício, além do Huse.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que as chamas tenham iniciado no ar-condicionado do setor que atende pacientes de Covid-19. Cerca de 20 bombeiros atuaram no combate às chamas.
“Esse incêndio pode ser considerado de grandes proporções devido às consequências. O problema maior foi a quantidade de fumaça acumulada na área Covid e a retirada das vítimas, que estavam acamadas, e a organização da cena para a remoção até outras unidades hospitalares”, afirmou o capitão do Corpo de Bombeiros, Breno Queiroz.
Uma força-tarefa de equipes de saúde foi montada do lado de fora do hospital para atender as vítimas — além dos pacientes, funcionários da unidade e acompanhantes inalaram fumaça e passaram mal.
Veículos terceirizados e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levaram cilindros de oxigênio para o atendimento das vítimas. A ocorrência é acompanhada pela Defesa Civil, pela Polícia Rodoviária Federal e pelo prefeito da capital, Edvaldo Nogueira (PDT).
A área onde ocorreu o incêndio está isolada e o espaço não atingido será equipado para atendimento ao público.
A pediatria do Hospital Fernando Franco, no Bairro Augusto Franco, na Zona Sul, foi adaptada para atendimento clínico. A SMS ressaltou que os atendimentos pediátricos neste unidade continuam ocorrendo.