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Após pandemia e nova modalida de ensino com educação à distância, professores de Cruzeiro do Sul alegam ter que tirar dinheiro do bolso para garantir aulas

Foto: Reprodução

Na última sexta-feira,07, os professores da rede estadual de Educação, em uma Assembleia do Sinteac, resolveram paralisar as aulas on-line que se iniciariam nesta segunda-feira. Então, à partir desta segunda-feira está tudo paralisado, como informa Edvaldo Gomes presidente do Sindicato dos trabalhadores em educação de Cruzeiro do Sul.


“Como estava previsto o início do ano letivo mesmo de forma remota para esse dia 10, o sindicato estadual, em Assembleia, resolveu fazer uma paralisação de três dias e a greve oficialmente só começa na quinta-feira porque precisa cumprir os prazos legais. Não é uma greve do Sinteac e nem dos diretores, mas é uma greve da categoria. Foi porque nós estamos desde 2017 sem um reajuste salarial. Nossos professores e nossos trabalhadores tem que às vezes, tirar do bolso para poder trabalhar remotamente, porque não foi dado a esses servidores nenhum suporte mesmo nessas aulas on-line. Um computador, um celular ou um pacote de internet. Os nossos professores estão trabalhando cinco(5) vezes mais, porque os professores não foram preparados para dar aula remotamente e isso ocasionou ainda mais despesa para os trabalhadores. Então, em Assembleia realizada, os trabalhadores decidiram fazer essa paralisação e uma greve geral a partir de quinta-feira, 13, por tempo indeterminado, até que o governo apresente uma proposta de reajuste salarial para categoria, com reposição de inflação, reformulação da tabela e principalmente a prioridade na vacinação, porque nós já perdemos muitos amigos para a Covid-19. E não temos sido colocado na prioridade da vacinação”, afirmou o sindicalista.


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