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Acre registra 22 focos de queimadas nos primeiros meses deste ano, aponta boletim

Foto: Reprodução

Dados do relatório da sala de situação de monitoramento hidrometeorológico do Acre, divulgados nesta segunda-feira (17), apontam que o estado acreano registrou, entre o dia 1º de janeiro a 10 de maio deste ano, 22 focos de queimadas em oito, dos 22 municípios do estado.


O acompanhamento é feito por meio de dados do Satélite de Referência e divulgados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Acre (Sema).


Os municípios acreanos com ocorrência de focos de queimadas no período foram: Cruzeiro do Sul (5), Mâncio Lima (4), Epitaciolândia (3), Feijó (3), Rodrigues Alves (3), Rio Branco (2) e Brasileia e Tarauacá (1).


Comparando com os números do mesmo período do ano passado, houve redução com apenas um foco a menos, quando naquele ano foram registrados 23 focos no acumulado.


Na noite desse domingo (16), o Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas de vários papelões, nas proximidades da Ponte Sebastião Dantas, na capital acreana.


“A guarnição do primeiro Batalhão foi acionada para atender esse princípio de incêndio na ponte Sebastião Dantas, mas, na verdade era um incêndio em papelão e devido o material causou muita fumaça, mas, a equipe conseguiu combater rapidamente e a operação durou em torno de 10 minutos”, informou a tenente Laiza Mendonça.


Dados da Amazônia Legal

Com esses 22 focos, o Acre teve uma parcela de 0,5% dos números acumulados na Amazônia Legal, que teve um registro de 4.729 focos de queimadas.


Entre os estados que compõem a Amazônia Legal, o Mato Grosso apresentou o maior percentual, com 52,1%, seguido do Pará com 13,3 % e Roraima com 10,9%.


Desmatamento em abril

O Sistema de Alerta de desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia mostra que em abril o Acre teve 10 km² de área desmatada. Já no acumulado entre agosto de 2020 a abril de 2021, foram 488 km² desmatados – 91% a mais se compararmos o mesmo período ente 2019 e 2020.


Em abril de 2021, a maioria (68%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (19%), Unidades de Conservação (11%) e Terras Indígenas (2%).


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