Três assaltantes, incluindo uma mulher, todos ainda não identificados, morreram após trocarem tiros com policiais militares durante uma ocorrência. Um quarto criminoso que também fazia parte da quadrilha foi atingido por um tiro na coluna e ficou paraplégico. O fato ocorreu às 5h30 da manhã desta quinta-feira (8), entre as zonas Norte e Leste de Manaus.
De acordo com informações confirmadas pelo sargento Salazar, da 6ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), os 4 assaltantes estavam em um carro modelo Ônix, de cor branca, e placa falsa feita com adesivo colado por cima da placa verdadeira. A quadrilha estava realizando arrastões em paradas ônibus logo nas primeiras horas da manhã.
Os criminosos foram denunciados pelas primeiras vítimas ao avistarem viaturas passando pelos pontos de ônibus que tinham acabado de serem assaltados pelos infratores. De posse das características repassadas, os agentes da PM rapidamente localizaram o veículo na avenida Pedro Bispo Massa, no bairro Cidade Nova, onde deu início a uma perseguição policial.
Mesmo recebendo sinais para encostar o carro, os criminosos seguiram correndo da polícia e começaram a atirar contra as viaturas utilizando uma arma de fogo calibre 38. Durante a tentativa de fuga e para se defender dos disparos, a PM também atirou contra a quadrilha e acertou os quatro assaltantes. Eles foram finalmente parados no bairro Nova Floresta, zona Leste da capital.
Dentro do Ônix, que era usado para executar os arrastões, a polícia encontrou dois aparelhos celulares que já eram resultado dos assaltos e encontrou também a arma de fogo calibre 38, usada para atirar contra as guarnições. Os quatro criminosos foram encaminhados ainda com vida para o Hospital e Pronto Socorro Platão Araújo.
Já na unidade de saúde, três dos assaltantes, incluindo a mulher que estava no banco da frente, não resistiram aos ferimentos e morreram. O quarto infrator passou por procedimento cirúrgico mas perdeu os movimentos do pescoço pra baixo ficando assim paraplégico.
Os três mortos seguem no Instituto Médico Legal (IML), mas até o momento ainda não foram identificados por nenhum familiar; os cadáveres seguem guardados até possíveis reconhecimentos para a liberação. O veículo usado pela quadrilha está no pátio da 6ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), onde o crime foi registrado.