Carlos Alexandre Souza de Lima, 37 anos, compareceu a uma delegacia de Polícia Civil de Rio Branco após desferir um tiro de espingarda no rosto do próprio sobrinho Jocicleudo Lima, há cerca de 10 dias. O acusado apresentou versão diferente da vítima, e disse que atirou contra o homem para não morrer.
O episódio ocorreu no ramal do Paraíso, Rio Macauã, a 62 quilômetros da cidade de Sena Madureira. Na ocasião, tio e sobrinho participavam de um aniversário e ingeriam bebida alcoólica.
De acordo com testemunhas, inicialmente os dois entraram em luta corporal, e logo depois, voltaram a se enfrentar em uma ramal, ocasião em que Carlos Alexandre atirou no rosto do sobrinho. O tiro acertou ainda outro rapaz que seguia com Jocicleudo, mas sem gravidade.
À polícia, Jocicleudo afirma que seu tio lhe agrediu por ciúmes da esposa, mas que sempre respeitou a mesma por ser sua tia. Já o acusado afirma ter sido insultado pela vítima, e que foi obrigado a atirar para não morrer. “Eles disseram que iriam me matar ali no ramal, ai atirei nele”, alega Carlos Alexandre.
O acusado esclareceu que decidiu se entregar a polícia em Rio Branco com medo de represália. Após ser transferido para Sena Madureira, o mesmo deu entrada no presídio Evaristo de Moraes, para aguardar pronunciamento da justiça.