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Socorro Neri não é investigada pela PF e criminoso fraudava e-mail de empresas

Em entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, o delegado da Polícia Federal, Anderson Rodrigo Andrade de Lima, afirmou que o prejuízo causado aos cofres públicos na “Operação Assepsia II”, que apura fraudes na aquisição de máscaras e álcool em gel pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), para enfrentamento à pandemia da Covid-19, na gestão da ex-prefeita da capital, Socorro Neri (PSB), chegou a números atualizados de R$ 1,2 milhão.


O cálculo foi feito pela Controladoria Geral da União (CGU), usando como base o preço de custo dos insumos adquiridos pela empresa de São Paulo, considerando uma margem de lucro não exorbitante, o prejuízo efetivo com a dispensa de licitação seria de R$ 1,2 milhões, o que corresponde a 44% do total de R$ 2,7 milhões de um contrato que foi interrompido pela metade, mas que estava orçado em R$ 6,9 milhões.


A imprensa questionou se a prefeita Socorro Neri (PSB) estava envolvida na investigação, o delegado destacou que não poderia mencionar nomes, mas que a prefeita não é uma investigada no inquérito até o momento. “Nós não podemos mencionar nomes, mas a prefeita não é uma investigada desse inquérito, pelo menos, até esse momento, especificamente, ela não”, afirmou.


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