O decreto nos feriados e nos fins de semana que determinava o fechamento do comércio e atividades não essenciais foi modificado.
Agora os supermercados estão autorizados a funcionar das 7 horas às 18 horas aos sábados, domingos e feriados em todas as regiões do estado.
O chamado toque de recolher onde não pode haver circulação nas ruas que antes era das 22 às 5 da manhã agora ficaram mais curtos nos feriados e finais de semanas. Terá início às 19 horas e terminará as 5 da manhã.
Já durante a semana, segue das 22 horas as cinco da manhã, como já estava.
De acordo com o presidente da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, Luiz Cunha, a nova medida, certamente diminuirá as aglomerações. “A gente comemora este fato porque, com certeza isso vai ajudar a diminuir aquela grande concentração de pessoas que havia nas vésperas do fechamento.”
Podem voltar a funcionar supermercados, mercearias, mercadinhos e similares. O comércio não essencial incluindo restaurantes, lanchonetes e outros ficam fechados. Essas atividades podem continuar atendendo a população por delivery.
Durante a semana o atendimento continua normal. Para a classe dos taxistas, a flexibilização nos finais de semana aumenta a expectativa do ganho no final do mês, já que o Lockdown nos finais de semana prejudicavam as corridas que caíram bastante. “Para a classe é melhor, porque a gente depende do movimento da cidade, declarou o taxista Nancir Ferreira”.
Quem trabalha no comércio considerado não essencial não gostou muito da nova determinação.O gerente de uma loja disse que o sábado é considerado um dia das boas vendas e mesmo que os colaboradores e clientes tomem todos os cuidados, o lado financeiro fica comprometido com as novas determinações. “Prejudica sim pelo fato de no sábado ser um dos melhores dias de venda para nós os lojistas e isso prejudica muito porque na segunda-feira os clientes se aglomeram mais”, declarou o gerente Francisco Neri.
A nova determinação visa diminuir a aglomeração de pessoas nos supermercados e postos de combustíveis nas vésperas do Lockdown, suprindo as necessidades dos dias que se manteriam fechados.